Acontece que por uma conjunção cósmica eu perdi a minha chave de casa, digo conjunção cósmica porque isso não teria acontecido se:
- o Ravi tivesse aceito o meu convite de sair mais cedo para ir no Signal Hill;
- eu não tivesse tirado a chave do passador quando fez um barulho e eu não entendi o que a Mira falou;
- o Arthur não tivesse tirado o casaco, cachecol e lancheira e jogado em cima de mim;
- aqui fosse feriado.
Mas como tudo isso aconteceu e a chave sumiu.
Quando eu cheguei no prédio percebi que tinha perdido a chave e lógico que fui direto na casa de um vizinho pedir ajuda. Decidi ir na casa de uma senhora índia muito simpática que conheci na lavanderia, mas ela abriu a porta de um jeito que eu só pude ver o olho dela, então meu inglês que já é estranho ficou mais tosco ainda, mas felizmente consegui pedir para ela ligar para a administração do prédio (ou pensei que tivesse conseguido). De repente ela apareceu no corredor com um papel com o número para eu ligar (definitivamente ela não entendeu o que eu disse), e eu disse que estava sem telefone e se ela podia ligar para mim, ela ligou e disse que eles iam demorar 1 hora para chegar e me perguntou porque eu não tinha uma cópia da chave (dãaaam) "Acho que não ia adiantar, pois estaria trancada em casa".Fiquei sentada no corredor com o Arthur por 1 hora quando resolvi ir para a rua procurar pelo caminho, mas até o ponto de ônibus não achei nada e propus para o Arthur de ir até a escola, mas ele olhou pra ladeira e disse: "Você quer subir aquela montanha? Nem pensar!", então resolvi voltar pra casa, foi quando eu vi um carro escrito Locksmith e pensei: "Já era!".
Quando cheguei no meu prédio uma moça estava entrando e eu não tive dúvida IMPLOREI para ela me deixar usar o computador porque eu não estava mais aguentando, então pude falar com o Ravi pelo MSN, depois disso só tive que esperar mais 2 horas.
O grande X da questão foi que nesse meio tempo VÁRIAS pessoas passaram por mim e pelo Tutu que já estava dormindo no chão e ninguém teve a capacidade de perguntar se estava tudo bem. O meu vizinho de porta se mostrou até muito bem humorado, ele olhou e disse: "Hi!" e eu expliquei que tinha perdido a chave e ele com todo o seu humor deu uma boa gargalhada e bateu a porta. "Filho da ..."
Mas tudo foi ótimo o Ravi chegou e eu pude entrar em casa e escrever esse desabafo.
Ps: Essa Mira não é a minha mãe é a mãe da Bora.
5 comentários:
Que merda heim sora!
Vc nem sabe que quando mudamos, ficamos trancadas para fora duas vezes...
Frustrante... até em terras tupiniquins.
Contratei um chaveiro no caminho para a escola da Táta fui buscá-la mais cedo por algum motivo que não recordo agora... acho que foi reunião de pais e mestres, paguei antecipado (nunca mais faço uma bobagem dessas) e esperei... esperei... esperei...
Quando percebi que já eram quase seis horas e então o comércio se fecharia e eu não conseguiria mais entrar em casa, deu o estalo de voltar ao chaveiro próximo de casa para verificar se o maldito já havia chegado... Não havia... Mas deixei um recado e dali a 10 minutos ele foi ao meu encontro... Ufa!
Nunca pensei que ficaria tão feliz em ver um safado de um chaveiro que me cobraria o preço de uma fechadura para abrir a porta!!!
O chaveiro que eu contratei no caminho da escola?
Chegou às 8 da noite com uma loira a tira-colo e a desculpa mais esfarrapada possível.
Mandei andar para não perder a compostura, mas até que não foi de todo mal, não tê-la perdido (a compostura)...
Dia seguinte, trancada na rua de novo... pude finalmente cobrar o serviço não executado.
Depois que passa a gente esquece!
Boa noite!
P.S. Quem é a Bora?
Oi.. Aqui em casa ja aconteceu a mesma coisa, com a diferenca que o Rafa levou as 2 chaves para o trabalho por engano e eu fiquei sem nenhuma.. Ninguem me ajudou, inclusive os porteiros do predio, a adm. ja estava fechada e eu tive que ficar na rua esperando o Rafa chegar e abrir a porta.. A unica coisa boa eh que aconteceu no verao, mas depois desta experiencia eu so saio agarrada a minha chave. Beijos.
Pois é meninas, já comprei uma bolsinha do tamanho a chave e da carteira, daquelas bem pequenas. O grande problema é q eu não sabia o danado do telefone do Ravi (e nem fazer ligação a cobrar) agora já tenho o kit roubada pronto e que venha a próxima. hahaha.
Bjos.
Ah, Bora é uma menininha da classe do Arthur, tem uma foto deles no ônibus voltando pra casa em algum lugar do blog.
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