Eu tinha que colocar aqui a minha vergonha ao ver o vídeo da Vanusa cantando o Hino Nacional. MEU DEUS QUE VERGONHA DE SER GENTEEEE!!! ahahhahahahhaha
Segue o vídeo:
Se vocês não conseguirem assistir inteiro não tem problema. AI QUE VERGONHA, QUE VERGONHA, QUE VERGONHAAAA!!!
domingo, 30 de agosto de 2009
Filmes, filmes, filmes!!!
Esse fim-de-semana eu assisti dois filmes muito bons um: Sunshine Cleaning (2008), que nós já tínhamos visto o trailer e que valeu muito a pena a espera, é no mesmo estilo do Little Miss Sunshine, humor inteligente. O outro filme que vimos foi Tropa de Elite (2007), que nós já tínhamos assistido (tsc tsc) mas que dessa vez nós alugamos.
Eu amo assistir e comprar filmes e estou sempre em busca de novidades na internet, então me deparei com um lançamento no Brasil (estou me rrrrroendo de invejaaaaa!) do filme: Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha, dirigido por Ícaro C. Martins e Helena Ignez, com Ney Matogrosso no papel principal.
Aí vai o trailer:
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Lixo - Luis Fernando Veríssimo
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
- No seu lixo ou no meu?
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
- No seu lixo ou no meu?
Faz uma semana que uns sacos de lixo estão na porta dos meus vizinhos, todo dia alguém passa por eles mas ninguém o recolhe, então lembrei desse conto que eu li quando estava na 5a série e que eu adorei. Agora vem a pergunta: "Se eu jogar os sacos fora estarei invadindo uma propriedade ou já é de domínio público?"
Sobre o primeiro dia de aula
Ontem o Tutu voltou da escola cheio de novidades, ele tem 2 professoras, Ms. Underwood e Ms. Dragovan, uma professora e uma assistente, mas ambas com sobrenomes bem interessante.
Ele disse que a professora fala bastante, mas a outra é bem quieta, ela fica só olhando eles enquanto estão lendo quietos. A professora está ensinando linguagem de sinais (libras), então enquanto fala com eles também usa a linguagem de sinais, eu não entendi o porquê, mas achei bem legal, ele também adorou aprender e prometeu me ensinar tudo o que ela for ensinando.
A Duda, mãe de um dos menininhos que pegam o ônibus com o Tutu, voltou do país dela, Montenegro, e nós ficamos conversando enquanto esperávamos as crianças, a filhinha dela de 1 ano e pouco, Lídia, está andando e me reconheceu, eu achei uma gracinha. Eu tinha levado uma canga para sentar na grama para esperar o Tutu e a Duda quando viu deu risada, pois a canga é uma bandeira do Brasil, e ela reconheceu por causa da Seleção, eles adoram futebol.
Hoje o Tutu foi de ônibus, então pude encontrar as outras mães e botar a conversa em dia, demos muita risada.
Eu estava com saudades dessa rotina, adoro conversar com elas e agora já sinto que as amizades vão se firmando ;)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Primeiro dia de aula no Grade 2
Hoje nós fomos levar o Tutu na escola para o seu primeiro dia, quando chegamos na mini escola vimos que o Grade 2 estava na escola grande e ao chegar tivemos noção de quanta criança terá esse ano.
Olhamos em uma lista o nome da professora e então nos dirijimos à fila, que era enorme, com alguns amiguinhos do ano passado e outras novas, ou que eram de outra classe e foram para aquela classe, a professora se chama Mrs. Underwood, o que foi motivo de piada por parte de algumas crianças que estavam na fila. A professora pareceu muito simpática e querida, algumas crianças que foram suas alunas foram até ela para dar um abraço e ela respondeu bem feliz, se abaixou para falar com os pequenos e fez questão de conversar com todos que estavam na fila.
A carinha dos pequenos apreensivas pelas novidades era muito fofa, o filhote estava sério olhando para tudo, e ficou muito feliz ao saber que a sua melhor amiga, Areba, vai estar na sua classe esse ano, pena que ela chegou atrasada e não pudemos ver os dois se encontrando depois desse longo verão. Ela mora aqui no condomínio, mas ele não a encontrou durante as férias.
Não vejo a hora dele chegar e contar como foi tudo...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Quem não tem colírio...
Hoje eu estou com a maior preguiça do mundo, levantei com vontade de deitar. Meu olho só se abriu por completo no meio do dia, pois acordei com uma luzinha chata vinda de uma janela mal fechada e que parece ter me queimado a retina, pinguei colírio, fechei os olhos por mais uns minutinhos, mas infelizmente não encontrei os óculos e tive que ficar o dia todo com cara de ressaca mal curada, logo eu que não nem bebi ontem na despedida da sogra para não acordar de mal-humor...
O filhote também acordou azedo, com umas manhas irritantes, mas que se curaram com uma boa conversa sem muita risada.
As férias estão acabando, últimos dias, já que irá começar na quita-feira. Não vejo a hora do ano começar para valer. As férias foram bem longas...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Che Guevara: O filme
Ontem eu assisti ao filme Che Guevara, dirigido por Steven Soderbergh e escrito por Peter Buchman, com Benicio Del Toro no papel de Che Guevara. A história foi baseada no livro de memórias do próprio Che.
O filme é dividido em 2 partes que estão em dois dvds separados, no primeiro aparece o encontro do Che com Fidel e como a guerrilha atuou em Cuba, mostra outras figuras importantes para a revolução e o seu alcance em cada província cubana e sua repercussão nos EUA. A fotografia é maravilhosa mostrando de formas diferentes qual Che estava atuando em cada momento. Quando estava em guerrilha as cores e a movimentação de câmera se mostra mais agitada em um estilo mais realista, mas quando ele está atuando em um âmbito político e mais intectualizado, toma um formato de documentário em preto e branco. Uma filmagem sensível que nos faz sentir as emoções do filme.
No segundo dvd mostra o sumiço do Che, de Cuba, e sua empreitada na América do Sul, todas as dificuldades, a organização de uma nova guerrilha, a mudança de nome e a captura.
Um dvd muito bom e com atuações maravilhosas.
Um livro muito bom para complementar o dvd é o Quem matou Che Guevara - O seu delator estava no Brasil, de Saulo Gomes, uma rica entrevista do autor com um capitão responsável pela captura do Che na Bolívia. O livro também é muito rico em fotografias da época.
Eu o comprei, pois percebi que não sabia nada a respeito de Che, então decidi partir de uma visão contrária da do Che ídolo, para poder ter uma visão menos mitificada, e depois pesquisar outras fontes que poderiam ter sido influenciadas pelo carisma de um ídolo.
Espero que gostem!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Um dia após o outro
Esqueci de ver o horóscopo ontem, ele devia estar dizendo, em letras garrafais: "Fique na cama o dia todo!"; "Não falei com ninguém, ninguém!!!" ou "Nasceu porque, hein filha?!"
Tem dia que você acorda com a certeza que não é um dia legal e, durante ele, tudo vai se confirmando, e se confirmou! Não é ser pessimista, é ser realista, acredito que até a Pollyana (é assim que escreve?) tinha dias bem chatos.
Hoje para não dar um gosto ao turbilhão resolvi almoçar fora, "Amelia já morreu!", e depois fui à uma livraria respirar ares de sabedoria (depois de tanta ignorância...) com o filhote, maridão e sogra. Voltei, eu e o filhote, andando para casa, pudemos conversar um pouco sobre ciências, ver a rua e tomar um pouquinho de Sol, foi muito gostoso, e acho que ele estava com saudades, pois ficou de mão dada comigo durante todo o caminho e dentro da loja.
Quando chegamos em casa li para ele um pouco do livro que ele comprou e os olhinhos brilharam, ele é um cientista nato, como pode?
Agora durante a tarde pretendo ler um pouco e ficar de pernas para o alto, conversa, então, está totalmente fora do meu esquema.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Ser família é...não poder xingar os mais velhos!
Como é estranho você entrar pra uma família, receber o mesmo nome, mas nunca ser parte dela.
Um nome é apenas um nome, a real é que o que conta é a criação. Quando a gente casa a gente está se criando, criando uma identidade que será a soma de experiências de uma família com a outra, só que no final nunca é igual a nada.
A minha mãe pode vir na minha casa e nunca vai achar que aquilo é o que ela me ensinou, pois não foi ela que me ensinou, fui eu e o meu marido que criamos, daí vem o dilema: Ser diferente é ser pior?
Acredito que não, se não interferir na vida dos outros, jamais, só o que pode sofrer é o ego, mas aí é com quem sofre...
Quando eu fico tensa a minha garganta apanha, dói, de vontade de gritar, de xingar, mas eu me calo, grito por dentro, porque para ser chamada de mal-educada não precisa de muito, e discutir com quem não fala a mesma linguagem que você é uma perda de tempo, mas tem hora que a voz sai, daí vira um caos, porque voz não vê idade (dificuldade minha de ver as pessoas como diferentes...) e aí só com balde de água gelada para fazer calar.
Criar é complicado, nunca sabemos se existe uma hora em que devemos relaxar (ah, é férias!), abrir exceções por causa desse ou daquela (ah, logo vai embora!), então me vejo em uma "sinuca de bico" e no final deixo as regras como estão, pois educação não tira férias é cobrada por todos até os que nunca vemos.
Ai, que situação, se falassemos a mesma língua seria tão fácil. Por que ficam tentando me interpretar se eu estou dizendo tudo...malditas diferenças!
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Segundo o dicionário Aurélio:
ex.ce.ção
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de excetuar.
2.Desvio da regra geral.
3.Aquilo que se exclui da regra.
4.Exclusão.
ex.ces.so
Substantivo masculino.
1.Diferença para mais entre duas quantidades.
2.Aquilo que excede o permitido, o legal, o normal.
3.Sobra (1).
ex.ces.si.vo
Adjetivo.
Demasiado;
exagerado
terça-feira, 18 de agosto de 2009
nada demais pra dizer
Estou com uma falta de imaginação...
Eu gosto de ficar quieta, quieta quer dizer: eu não pensando em nada, ou só pensando, mas nos últimos dias o movimento tá grande, então ficar quieto tá bem difícil.
Andei percebendo que o filhote é como eu, fala mais que a nega do leite, mas gosta de ficar no mundinho dele, tanto que tem hora que ele nos expulsa do lugar onde está, principalmente se a gente vai interromper alguma Viagem na Maionese, que é como ele mesmo chama o seu pensamento.
Eu não curto muito que me perguntem as coisas, principalmente as óbvias, e estou tentando controlar, mas tá difíiiiiicil.
Nos últimos dias também estou meio soneca, quero ficar na cama o máximo que posso, parece que o meu corpo está pesado, mas com visitas em casa não dá pra ficar de bobeira.
Acho que as férias já deram o que tinham que dar, ainda bem que está no final!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Ser mãe
Hoje eu acordei, abri meus olhos e o que eu vi foi o motivo de acordar todo dia, meu filhote.
Pensei bem forte: "Não cresce, não cresce, fica assim só mais um pouquinho"
Ele abriu os olhos com uma preguiça mansa, olhou pra mim e assim ficou por um tempo.
Me contou um sonho maluco e estava feliz por eu tê-lo encontrado no Imagination Land, a gente brincou nesse sonho.
Então eu pensei mais forte ainda: "Obrigada por ter crescido e poder me contar sobre você"
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Te amo meu filhinho, tanto que até dói.
Te amo tanto que tenho medo, a febre que não passa...
Que tenho coragem, mergulho de roupa pra te salvar (lembra?)
tenho certezas e tenho incertezas.
Fico brava: com você e por você.
Luto até que as unhas doam para que seu mundo não seja tocado.
Te vejo crescer e me assusto, não dá tempo de voltar atrás,
Você é mais rápido
Quero voltar a te ter nos braços para mais uma noite sem dormir, por uma fome incessável
Quero te ver dormindo na sua cama e saber que só o dia pode te despertar
Te ver caindo me apavora, eu choro,
mas te ver levantar faz meu coração transbordar
As lembranças de cada fase da sua vida me fazem um ser real
É graças a você que eu sou mãe
Obrigada!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Eventos de Calgary
Coloquei um link para os eventos aqui de Calgary, para mais informações a foto irá te levar ao site do eventos, espero atualizar sempre!
Cuidado a distância.
Eu estava pensando em como os papéis se invertem com os anos, passamos de filhos à pais e vamos virando pais dos nossos pais, até que um dia seremos filhos dos nossos filhos. Um ciclo.
A minha mãe esteve doente por esses dias, ela foi para o salão de beleza e se sentiu mal, chamou a ambulância que não chegou, então pegou um táxi e foi para o hospital onde trabalha, hospital do Estado, mas onde ela sabia que seria muito bem atendida, foi logo dizendo que ou era a pressão ou a glicose, tiraram a pressão e estava 22. Passou a noite por lá, foi cuidada e medicada e agora está bem.
Nesse dia eu fiquei tentando ligar (ligo todos os dias) e não consegui encontrá-la, aquilo foi me dando uma angustia, coisa de filho, talvez o cordão invisível que nos uni estivesse me avisando de algo, vai saber. Como o meu sogro estava por estas bandas aproveitamos para mandar um kit, medidor de pressão e de glicose, para que ela possa se controlar em casa, mas a preocupação não foi embora, fica sempre aquela sensação de que se você não está por perto a coisa pode desandar...
Agora ela vai tirar férias, descansar um pouco, passear e se cuidar.
Quero muito poder ir no fim-do-ano para o Brasil, ficar com ela, poder passear e bater-papo na mesa tomando um chá, essas coisas fazem falta e acho que faz falta para nós duas. Ela se sente sozinha algumas vezes e nós nos entendemos muito bem, somos amigas. Vamos ficar na torcida para que tudo dê certo para a minha ida, mas nesse meio tempo o telefone está sendo muito bem usado.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Notícia repetida
Eu sei que o Raw já escreveu sobre o show, mas foi muito fo*a!!!
Chegar no topo da colina (pra quem já passou pelo Olimpic Park: é onde fica a bandeira do Canadá) e ver que o palco era laaaá embaixo, foi bem aterrorizante, mas ao mesmo tempo deu um clima, sei lá.
Lá embaixo a galera estava super a vontade, um monte de gente sentada no gramado, outras de bikini, os bêbados dentro de um cercado, que dava a impressão de que eles eram perigosos, e um monte de gente circulando.
O show, para mim, foi algo a parte, o palco (como o Ravi já falou) era muito perto, as pessoas não ficavam se empurrando, só o que a gente via de mais estranho era o povo dando mosh (pulando por cima da galera), mas aí vinha um segurança e puxa o cara pro chão, mas tirando isso nada de briga. Bom, tinha até criança no show, várias crianças, inclusive 3 que foram cumprimentadas pelos caras da banda, pois estavam no meio do povão no pescoço dos pais se divertindo pra caramba.
Quando o show acabou veio a parte mais engraçada, ir embora de teleférico... e nós que quando descemos o morrão ficamos nos preparando para esquecer de como foi descer para não desistir de ir embora.
Bom, esse foi o primeiro show no Canadá e com certeza foi inesquecível!
Ano que vem vamos de novo, mesmo que tenhamos que levar o Tutu!!!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Curtas
Os dias continuaram chuvosos, uma pena o verão estava indo tão bem...
Bom, mas dias quentes virão e esperamos que no sábado tudo esteja bem seco para podermos ir ao show.
A minha sogra chegou (está aqui do meu lado!) vai ficar por aqui alguns dias para a felicidade do netinho que estava morto de saudade da vó mais cheia de energia do Oeste. Esperamos fazer muitos passeios, já que quando ela veio era inverno e nós não tínhamos carro, então os passeios começavam como passeios e terminavam como tortura. Queremos ir para as Montanhas (passeio obrigatório) e dar muitas voltinhas de bike.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Concurso de Fotografia
Essa é pra quem está no Brasil.
4o Concurso de fotografia Árvores da Cidade de São Paulo.
Mais explicações clicando a foto.
Dias de chuva são bons pra que?
Hoje está um dia horrível, típico de inverno brasileiro e outono canadense, daqueles que as únicas coisas boas pra fazer são: comer, dormir e ver filme, ah, e ler um bom livro.
Como as férias ainda estão acontecendo a televisão está em posse do pequeno, então estou lendo e se continuar assim vou ler o meu livro em poucos dias.
O livro que eu estou lendo é o primeiro do Monteiro Lobato da minha vida, mas não está me agradando muito, o livro é o tão falado O Presidente Negro. Esse livro não faz o meu gênero, pois a idéia de eugenia está fortemente defendida em suas páginas e lendo eu me sinto cúmplice (coisas de bookaholic!), não consigo ler sem me involver, e essas idéias racistas me revoltam, mas vou terminar, nem que seja pra tomar como lição do que nunca pensar.
Ao ler esse livro também fico com a maior bronca de saber que ele é considerado o pai da literatura, tá certo que o Sítio do Pica-Pau Amarelo, ao que dizem, é uma excelente literatura infantil, mas isso não elimina o fato de ter escrito esse livro que estou lendo. Também me revolta terem falado no Presidente Negro como uma "profecia" do que aconteceu nos EUA nas últimas eleições, já que a eleição de um negro, com o passar dos anos, será uma coisa muito mais comum, por existirem no decorrer dos anos muito mais negros integrados na política do que em séculos passados. Espero que as pessoas leiam esse livro apenas de forma curiosa e não como uma bíblia.
No mais hoje vamos assistir uns filminhos com pipoca e dormir cedo, sempre torcendo para que o tempo melhore para podermos rodar de bike por aí!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Amigos são sempre benvindos!
Hoje nós fomos na casa da Eliane e do Paulo para um gostoso churrasco com muita conversa e soneca por parte dos nossos maridinhos. Eu fui lá para o churras e para conhecer um casal meu conterrâneo, mas o casal não pode aparecer...
Quando saímos da casa deles fomos alugar uns filmes e entrou uma família falando português, mas não dei muita atenção já que sempre penso ter ouvido a nossa língua quando na verdade é uma outra, falei alguma coisa com o Ravi e um homem falou: "Você é a Soraya!", não acreditei, só podia ser o Celso, o rapaz que nós iamos conhecer na casa da Nane. Pensei que podia ser ele porque achei as crianças com uma carinha conhecida, eu conheci o cunhado do Celso a dois anos atrás, quando chegamos aqui. Super mundo pequeno!
O Celso e a esposa, Patrícia, apareceram aqui no blog algum tempo atrás e nós mantivemos contato, mas não nos conhecíamos pessoalmente, então nos conhecemos na locadora para uma conversa rápida, mas muito boa, já que eu tinha ficado triste em não ter podido conhecê- los.
Um dia chuvoso, mas não perdido!
domingo, 2 de agosto de 2009
Mandando notícias!
Amanhã, dia 03 de agosto, será o feriado cívico conhecido como Heritage Day, na cidade acontecerão muitos eventos comemorativos do dia, mas também vai começar o Calgary Internacional Blues Festival, ideal para os amantes da boa música, o evento vai do dia 03 à 09 de agosto, sendo que haverão apresentações pela cidade de 03 à 05 "For Freeeeee!".
Espero poder ir, já que as festividades pela cidade acabam no dia 13 de setembro, daí ficam as fotos pra lembrar. hahaha.
click na foto para mais informações
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Eu, o Ravi e o Tutu estamos parecendo ciganos andando pela cidade, sempre com as nossas bikes pelos parques. Nesse fim-de-semana, além de irmos ao nosso querido Prince's Island, também fomos ao Fish Creek passear, aí demos uma paradinha em uma prainha dentro do parque chamada Sikome Lake, que parece um Piscinão de Ramos organizado, mas que valeu bem a pena, o Tutu pode brincar bastante, nós tomamos um solzinho, batemos um papo e, claro, demos muita risada.
Essa semana a minha sogra chega e vamos tentar passear ainda mais. Esse verão está uma loucura!!!
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