segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nós estamos em uma fase de degustação, estamos degustando as novas experiências.
Estamos conseguindo ver as coisas sob um novo prisma, mais otimista, menos desgastante, em que podemos aproveitar melhor a cidade e todas as obrigações que nós também temos. É bem diferente estar de carro.
Mas não posso descartar a experiência de ter vivido sem carro, pois foi através dela que nós vivemos de verdade a cidade, que pusemos a prova a nossa capacidade de sobreviver em qualquer situação, em qualquer lugar, não vou dizer que não tive vontade de desistir, mas o importante é ter sobrevivido a essa idéia. Um carro é só um carro, viver de verdade e sem ele que é a grande experiência.
Muitas vezes as pessoas pensam que viver no primeiro mundo é estar imune às adversidades, mas elas estão na porta e basta um deslize para que a toquemos, isso independe de estar ou não no primeiro mundo e é nessa hora que testamos as nossas capacidades. Mas o fato é que nós estamos de carro e estamos podendo ver as coisas mais de perto, mais devagar, entrar em lugares e ruas que víamos passando na janelinha do trem, ou do ônibus, e isso está sendo muito bom.
Nesse fim-de-semana nós fizemos muitas coisas que em outros tempos nos deixariam mortos, mas nós voltamos contentes e fazendo planos do tipo quero-mais.
Fomos ver a chegada do Papai Noel na cidade, e não foi apenas a chegada do bom-velhinho, foi um big show (!), teve apresentação de banda, cantores adultos e crianças, e muita dança, eu o Tutu dançamos um monte e pulamos (super recomendo, até para aqueles que não tem filhos ou tem filhos adolescentes), até que chegou o momento mais esperado, achegada do Papai Noel e o meu filhote quase teve um surto psicótico, gritava como se tivesse vendo um Super-Star, batia palma, assoviava, gargalhava, foi muito lindo, adoro ver a carinha dele nessas horas.
Depois desse Mega-Show (hahaha) fomos patinar no gelo com o pessoal da igreja dos brasileiros (desculpe, mas eu não sei como ela é chamada) no Olympic Oval e lá encontramos amigos queridos. Eu tava com medo de pisar no gelo e tomar um capote na frente de todo mundo, mas que nada é como andar de bicicleta, a gente nunca esquece. O Tutu ficou com um pouco de medo, mas lá tem umas barras de ferro, que são como andadores de idosos, então fica muito fácil de patinar, aí eu fui umas vezes com ele, pra ensinar o jeito e depois de um tempo ele já até arriscou andar sem o treco, foi muito divertido. O Ravi sentiu um pouco de dor nos pés, mas também achou o lugar bem legal, pois é quentinho, não é como no Olympic Plaza, que é todo aberto.
Então, pessoal nós estamos tentando viver da melhor forma possível, experiências que nos agradem com pessoas que nos deixam felizes e principalmente tentando lembrar sempre como foi no outro ano, sem avaliar os pontos negativos e sim as experiências em si, pois tudo é vivência.

5 comentários:

Radiá disse...

Olá, que bom que voltou a escrever estava, acho que posso dizer, estavamos com saudades. Eu imagino a sensação que vcs tiveram com a chegada do papai Noel, eu amo o NATAL, então entendo muito bem esse sentimento. E imagino a carinha dele, ai que delicia. Se tiver alguma foto, coloca pra gente babar.kkk. bejinhos.

Soraya Wallau disse...

Oi Radiá, eu esuqeci a máquina em casa, uma pena, pois foi muito legal, mas no ano q vem eu vou tirar fotos sem parar!
bjinhos.

Anônimo disse...

Soraya
Eu entendo perfeitamente essa situação. Apesar do meu marido ter carro, eu percebi o quanto é difícil vc viver nesta cidade sem carro e sem dirigir. Somente agora, após 4 anos de Canadá, é que tomei vergonha na cara e decidi tirar minha carteira. Acho que só assim vou poder ter uma vida social, já que todo mundo que eu conheço mora longe do meu bairro e eu acabo ficando dependente do maridão...
Minha carteira de habilitação vai ser minha carta de alforria :)

Soraya Wallau disse...

hahaha. Pode crer, não vejo a hora de receber a minha, mas eu ainda estou dependendo dos correios do Brasil. :/
Eu não te conheço ainda, vamos ver se com carta a gente se conhece.
Bjão!

Anônimo disse...

Soraya:

Sou de Santos e tenho a intenção de me mudar para o Canadá no próximo ano. Nos seus relatos, vc diz que precisa de sua Habilitação brasileira para tirar carta aí. Como isto funciona ? Vc tem que entregar a sua para tirar nova ? E se vc não tivesse ?
Se vc puder me responder agradeceria muito.
Meu e-mail é celsovasques@yahoo.com.br
Obrigado,

Celso