Nada do filhotinho melhorar, pelo contrário, foi só o marido dar as costas para ele dar uma bela vomit... no chão. Pois é, pânico no lago, vamos ver o que esse fim-de-semana me reserva, mas qualquer coisa aciono o alarme e recorro aos meus queridos amigos.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
A Flor
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante/Marcelo Camelo
Ouvi dizer que o teu olhar ao ver a flor
Não sei por que achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim
Mas mesmo assim...
Minha flor serviu pra que você achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu...
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar
E eu tive tudo sem saber quem era eu...
Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar...vai!
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante/Marcelo Camelo
Ouvi dizer que o teu olhar ao ver a flor
Não sei por que achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim
Mas mesmo assim...
Minha flor serviu pra que você achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu...
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar
E eu tive tudo sem saber quem era eu...
Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar...vai!
Noite do Terror
Ontem quando fui buscar o filhote ele reclamou de dor de garganta, percebi que a voz dele estava meio estranha, logo desconfiei da maldita alergia. Bom, ontem a professora faltou, então acredito que eles devam ter só brincado, incluisive no tanque de areia (meu maior inimigo)...
Chegou em casa e foi brincar, mas só ficou deitado, me preparei, pois já sabia que a noite ia ser longa, dei um leite morno, um banhinho rápido e quando o Ravi entrou logo avisei, para ele ter tempo de se preparar.
Conclusão, quando deu a hora de dormir, deitamos, o pequeno reclamava de sono, mas não dormia, preparamos o climinha (apagar a luz, baixar o volume da tv e deixá-lo coberto, bem quentinho), depois de alguns minutos ele já estava dormindo.
Durante a noite aquele barulho de ronco vindo do quarto dele e um geme-geme que eu já conheço. Levantei peguei uma toalhinha, molhei com uma água meio fria, peguei o Rinosoro e fui enfrentar a situação. Encostei nele e como imaginava estava com febre, então deixei a toalha na cabeça dele (os médicos dizem que nada resolve, mas aqui em casa já fiz milagres com a minha toalhinha) pinguei o remédio no nariz do pequeno, que claro, reclamou até dizer chega, mas depois disso ele fico melhor. Ele foi dormir na minha cama, para desespero do papai, mas para conforto da mamãe, que pode deixar o kit-terror prontinho na cabeceira e não ter que levantar.
Não dormi a noite toda, mas a madrugada sempre acaba e as febres baixam, os roncos passam e a gente pode dormir.
Hoje, então, vou ficar com o pequeno em casa inventando mil coisinhas para entrete-lo e vendo a neve cair. Ele acordou bem melhor e o papai foi na farmácia e comprou um monte de remédios fantasiados de balas, pois aqui eles sabem que criança não gosta de remédio, então tem bala de Tylenol, pirulito de não sei mais o que, e outras balas de outras marcas de remédio, por enquanto deu resultado (ele não recusou experimentar), mas é sempre bom ter cuidado com esses remédios disfarçados, pois são remédios. O meu filho, graças a Deus, não é dos mais fanáticos por doces, então não tenho tanta preocupação, mas é sempre bom tomar cuidado.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Borocoxo
Hoje eu estou um pouco pra baixo, acho que é TPV (Tensão Pré-Viagem), o Ravi vai para o Brasil nessa sexta-feira e eu ainda nem me recuperei da última viagem. Acho que vai ser legal ele ir, pois tem muita coisa que deve ser resolvida pela terrinha e quanto antes a gente resolver esses probleminhas melhor, também tem o fator saudade, a dele antecede a minha em um mês, então acho que só vou sentir mais saudade no mês que vem. hahaha.
Brincadeiras a parte, acho que não sinto muito porque falo com os meus pais todos os dias e já fazia isso quando morava em São Paulo, então não mudei tanto a minha rotina.
O Arthur tem sentido um pouco de saudade e de vez em quando chora um pouquinho, mas acho que o Ravi trazendo os brinquedos dele isso melhora.
A minha tensão acho que vem do fato de saber que não vou poder contar com ele durante esse tempo, principalmente pela manhã, que é a hora de maior confusão aqui no nosso cafofo.
Mas tenho me distraído bastante e já sei me virar por aqui, então não tenho muito problema em ficar sozinha por aqui, também já tenho ótimos amigos por aqui, o que me faz ainda mais tranquila com relação as emergências da vida.
Bom, mas já estou fazendo a minha programação de by myself, que inclui, ler bastante, ver muito filme antigo ou de mulherzinha e fofocar muito com as amigas. É preciso tirar proveito de todos os momentos, né?!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Cada uma...
Ontem, o Ravi chegou em casa e nós ficamos na net vendo algumas coisas, o filhote estava bem quietinho brincando, depois de um tempo ele apareceu na sala com um barquinho de brinquedo e disse querer tomar banho, como eu tinha acabado de dar banho nele, disse que não era hora de banho, pois ele estava limpinho.
Eu e o Raw continuamos conversando e o pequeno continuou quieto, quando de repente ele aparece na sala pulando e dando risada. Eu estava de costas, então nem me liguei, quando eu virei achei meu filho todo cheio de pintinhas vermelhas pelo corpo...
Não, não era alergia, nem catapora! Ele se pintou todo de canetinha!
Fiquei pasma e o Ravi disse ter certeza de que ele ia fazer algo.
Para castigá-lo, falei que não ia dar banho, ele ia ter que ficar daquele jeito. Bom, ele voltou para o quarto e mais uma vez aquele "silêncio tão doente do vizinho reclamar"(plageando meu querido Chico) e mais uma vez meu queridíssimo filho aparece de um pulo, mas dessa vez ele fez mais questão de parecer precisar tomar banho e se rabiscou todo de canatinha azul escuro, parecia que ele era o homem-aranha.
Claro, dessa vez coloquei ele no banho e o deixei de molho por um bom tempo, para ver se aquele troço ia sair...
Ele só inventa, isso porque só deixo ele ver canais educativos, imagina se eu o deixasse ver algum mais violeto?!
A foto do danado
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Casamento canadense
Só sei que o russo do trabalho do Ravi passou aqui em casa com a esposa e depois de termos esquecido a carteira do Ravi, depois o cartão, conseguimos sair de casa. Os convidados tinham que levar bebidas e dinheiro, achei estranho, mas como nada é muito normal por aqui, não estranhei tanto assim.
Todos tinham que ir vestidos de preto e branco, até agora não sei o porquê?!
Mas foi muito legal, chegamos e fomos super bem recebidos pela anfitriã e o padrinho, e pelos noivos que são muito legais. As crianças ficaram no andar de cima com uma babá, que fez algumas brincadeiras e colocou filminhos para os pequenos se distraírem, enquanto nós adultos estavamos no cassino, sim eles montaram um mini cassino pela casa. Digo pela casa porque a jogatina estava na sala e no basement (porão). O que ganhássemos nos jogos ia ser dividido com os noivos, 50/50, o Ravi ficou jogando poker e eu fiquei só olhando, pois o pessoal daqui joga muito bem para o meu padrão amador e no final não é que o Ravi ganhou uma das partidas?!
O dinheiro nós já tínhamos combinado que ia ficar para os noivos, como presente.
No final da noite o pequeno foi o último sobrevivente das garras de Morfeu e ficou desenhando na escada...
Chegamos em casa por volta de 11:00 da noite e claro que Morfeu alcançou o Tutu e ele nem teve idéia de como fomos parar em casa.
Adorei estar em uma festa canadense, a princípio é um pouco estranho, principalmente quando você se dá conta de que só você e a sua família falam a sua língua, mas por outro lado é muito bom, pois as pessoas gostam muito de saber o que você está achando de tudo e demonstram grande interesse na sua cultura.
Agora, nós estamos loucos para fazer uma festinha brasileira para eles, tenho certeza de que eles vão gostar muito!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Oi meus queridos, pois é nos divertimos bastante nesse fim-de-semana gigante, agora já estou fazendo um roteiro para a próxima viagem do maridão que será no dia 29 de fevereiro, para a Terrinha, ele vai passar uns 10 dias por lá resolvendo coisas que ficaram pendentes e procurando coisas que nós queremos aqui com a gente, claro que nessa lista de coisas estão vários brinquedos do Tutu, que nem lembra mais o que ficou, mas vive falando que quer os brinquedos.
Bom, vou falar um pouco de ontem...
Eu fui no Centro Clínico (ou, sei lá que nome tem o lugar) para dar uma olhada nas minhas costas, o Ravi não pode ir comigo porque as coisas por lá são muito demoradas (e são mesmo!), então fui sozinha.
Os enfermeiros que me examinaram primeiro eram muito legais, bem atenciosos e minuciosos, fizeram bastante perguntas. Depois veio o médico, um cara bem legalzinho que também me perguntou bastante coisa a respeito da minha gravidez (que foi quando as dores começaram), da época da amamentação, até agora que o Arthur está grande, também falamos dos analgésicos, o que acontece quando eu os tomo, com que frequência, marca e tudo o mais, examinou, apertou e acertou no ponto onde tudo está ferrado. Por fim, ele me recomendou fazer fisioterapia e me passou um analgésico mais forte e um anti-inflamatório, que ele disse ser tiro e queda. Eu tive vontade de chorar na hora em que ele disse, que essa dor vai passar...
Eu sinto dores todos os dias, variando apenas de intensidade de forte para muito forte, faz 5 anos, acho que no dia que eu não senti mais nada devo sair voando, se eu ainda por cima conseguir dormir 8 horas por dia sem acordar para me levantar ou me esticar, vou parar na Lua.
O pior é que eu achava que fosse normal me sentir dolorida, porque aquilo está tão presente que você nem sabe mais como é ficar sem. Eu só acordei para o fato de não ser normal quando eu fui em uma palestra na faculdade de uma psicóloga que atendia casos de pessoas que têm Dor Crônica, aí eu notei que tinha algo muito fora do normal acontecendo comigo.
Mas, se Deus quiser esse martírio vai passar e eu vou poder ter uma vida normal.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Notícias de um fim-de-semana para lá de prolongado.
Tudo começou na quarta-feira. hahaha. Parece estória de terror. hahaha
Tudo começou na quarta-feira. hahaha. Parece estória de terror. hahaha
Na quarta-feira o pequeno acordou chorando, veio para a minha cama dizendo que tinham tirado a vovó Mira, o vovô Manoel e a Cynthia dele e que ele estava muito triste e buaaá. Eu também tive vontade de chorar vendo alguém tão pequeno sofrendo de saudade, então pensei rápido e resolvi fazer um dia de brincadeiras, mais uma vez não o levei a escola, mas como já tinha falado com a professora que o Arthur ia ter algumas faltas porque o Ravi estava viajando e ele andava bem tristinhos, ela compreendeu e disse que não tinha preocupação, pois ele estava indo muito bem na escola.
Na quinta-feira não teve aula e era Valentine's Day, então fomos ao Walmart comprar coisas gostosas para nossa comemoração, antes passamos no shoppingzinho onde fica o Walmart e o pequeno pode brincar em um tratorzinho, bem bobinho, mas que para ele é uma montanha-russa, pois ele fica todo maravilhado quando vai lá, compramos várias coisinhas e um DVD das princesas para a minha sobrinha por CAD 20,00 (um aparelho!), me arrependi de não ter comprado 2.
Na sexta-feira olhei o termômetro e vi que ia fazer 10o C, peguei o Arthur e fomos para a 17 Av, um lugar que eu adoro, pois as pessoas andam na rua tem lojinhas bem interssantes, simplesmente eu amo esse lugar, então alugamos uns filminhos e vários desenhos, depois fomos almoçar em uma lanchonete e depois fomos ao Sebo Wee Book Inn, que o Arthur ama de paixão e eu também, ficamos por lá bastante tempo vendo todos os livros, saí com 3 livros, os dois próximos livros da coleção da Anne of Green Gables, que eu estou amando, mas que estava lendo bem de vagar pois nào achava a continuação e um para a minha mãe da Laura Ingalls Wilder, o segundo da coleção, pois ela leu o primeiro quando era solteira, em português, mas nunca tinha achado os restantes, agora sempre que encontrar vou comprar para ela. O Arthur não conseguiu achar nenhum livro sobre trens, mas achou um sobre o funcionamento do Universo, cheio de experiências que ele amou. Voltamos para casa todos contentes, principalmente pelo fato de ter feito 9oC e termos podido andar na rua sem casaco, o Arthur disse que estava tão quente que até podíamos colocar uma piscina para nadar no jardim de casa. Exagerado!
No sábado fomos mais uma vez ao supermercado, só que dessa vez com lista, pois eu não levei lista da outra vez então cheguei em casa com um monte de tranqueiras e nada de necessário. Voltamos de táxi exaustos, então assistimos uns filminhos e durmimos bem cedo.
No domingo, me neguei sair de casa e o Arthur agradeceu, pois o coitadinho já não aguentava mais sair de casa todos os dias e não poder fazer sua baguncinha. Peguei o dia para ouvir muita música e lavar muita roupa e deixar tudo bem legal para a chegada do Ravizão. O pequeno ficou meio angustiado, pois a casa fica mesmo bem vazia sem o RAW, então dormiu meio choroso no colinho.
Durante a madrugada o Ravi chegou, falando mais que a nega do leite e eu estava como um zumbi, mas pela manhã a melhor cena foi o pequeno vendo o papai depois de todo aquele tempo, ficou agarradinho que nem um macaquinho. Ele olhava para o papai e abraçava e beijava...
Na segunda foi feriado por aqui Family Day, então fomos passear, comprar uma televisão para a sala, mas não deixou de ser um passeio.
Voltamos para casa como uma família feliz e bem completinha, esse feriado foi o o mais intenso que eu já tive por essas bandas!
E hoje, aquela preguiça de segunda-feira, mesmo sendo terça-feira, mas a satisfação de uma semana que está só começando.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Coisas de mãe coruja
Hoje o Arthur acordou mais cedo e foi me chamar, porque era o dia dele ajudar a professora, o Helpers Day, o dia que ele mais espera chegar e que fica super ancioso.
Pegamos o ônibus e chegamos uns 20 minutos adiantados, o Arthur nào parava de perguntar pela professora e chamava...
Quando o sinal interno tocou a professora apareceu e ele falou:
"Miss Rogers você está atrasada, eu fiquei te chamando, chamando e você nunca aparecia!"-tudo em inglês, a professora deu muita risada e pediu desculpas. Eu só não fiquei mais envergonhada porque estava orgulhosa do meu filhote.
Mais tarde eu fui buscá-lo e uma moça que fica no Day Care, veio para fora e me chamou toda sorridente e disse: "Você está de parabéns, o Arthur está falando inglês muito bem, ele até me perguntou porque eu estava de roupa de frio se dentro da escola era tão quente". Dei muita risada, então a professora dele me chamou e falou que ele ficou explicando o desenho que ele fez por 5 minutos, e que todos da classe estavam muito contentes com a evolução dele.
Eu como uma mãe super coruja, fiquei toda vaidosa.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Minha coluna não é social!
Acabei de sair de um blog muito querido, o da Ingrid e lembrei desse post, pois eu estava com uma dor nas costas esses dias, do tipo que você só consegue ficar reta, pois se dobra o corpo parece que tem um trator passando por cima.
Faz muito tempo que eu venho tendo dores nas costas, desde que o meu filhote nasceu, mas essa foi diferente...
Eu não conseguia fazer movimentos simples porque além de doer horrores eu ficava bloqueada!
A cada movimento eu tinha que deitar no chão e ficar parada por algum tempo, e depois voltar a fazer o que estava fazendo. Daí eu resolvi me alongar um pouco quando eu acordava e durante o dia, mas só agora essa dor passou.
Quando o Ravi voltar vou ao médico, preciso ver a minha coluna, pois tenho certeza de que ela é toda estranha, pois tem manobras que eu não consigo fazer sem sentir dor.
Tá louco! Eu ainda não tenho idade para essas dores!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Hoje o meu dia foi muito bom, recebi uma amiga para almoçar, e depois da tensão de saber se a comida estava boa recebi a aprovação, lógico que não era uma comida nada demais, mas é que quando eu resolvo errar em comida eu erro feio.
Falei com o Ravi pela manhã e ele estava simplesmente deslumbrado com Barcelona e com o ligar onde eles estavam hospedados, é em uma casa enorme, com todo o pessoal da empresa, e com vista para o mar. Pelo que ele disse a cidade parece Paraty, só que mais antiga. Eu fiquei babando, pois sou apaixonada por Paraty...
O fuso-horário de lá é de +8 horas com relação à Calgary, entào quando ele me ligou aqui eram 10 horas da manhã e lá eram 6 da tarde. Resolvemos, então que para ele conseguir falar com o pequeno só sendo pela manhã, antes dele ir para a escola.
Ontem a noite eu e o Tutu fizemos um cafofinho no quartinho de tv (antigo quarto de brincar) e dormimos por lá mesmo, depois de comer muita pipoca e assistir muitos filminhos. Hoje provavelmente eu devo dormir no meu quarto, pois aquele quartinho é muito gelado para se dormir e o pequeno faz muita bagunça dormindo (até dormindo!).
Estou muito feliz com uns projetos que venho fazendo e torço para que esse ano seja um ano de muitas vitórias.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
By myself
Hoje de manhã o Ravi foi para a sua trip, Barcelona, vai ser a primeira vez que fico bastante tempo sozinha, quer dizer só eu e o meu Tutuzinho, não acho que seja tão ruim, vai ser apenas mais um dos desafios que temos que enfrentar, e bota desafios por aí, principalmente quando se é mãe.
Estou feliz pelo RAW ter tido mais essa oportunidade de conhecer mais um lugar diferente, o outro foi São Francisco, ele estava meio triste pois eu e o filhotinho não íamos junto, mas eu fico feliz que pelo menos ele possa ir dessa vez, pois sei que de uma próxima nós iremos.
O engraçado é que depois que nós viemos morar tão longe nada parece impossível, parece que nós viramos cidadãos do mundo e todas as portas e possibilidades estão ao nosso bel prazer. Acho que isso é o que chamam de abrir as porteiras.
Nem sei se já falei disso...mas que eu penso sempre, eu penso.
Eu sempre falo para os meus pais virem para cá e eles sempre têm alguma desculpa, mas eu tenho certeza de que se eles viessem a primeira vez iriam ver que é mais fácil do que se imagina.
Estamos esperando, para esse ano ainda, a visita de uns amigos, tenho certeza de que eles vão amar tudo por essas bandas. Queria muito que eles decidissem ficar por aqui, tenho sentido muita falta da turma, porque no final das contas os amigos é que são os mais chegados, né?!
No mais estou me sentindo em casa e espero que esses dias sejam muito bons para nós e para o Ravizão.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Mudei de cara!
Meu mapa de cara nova!!! Agora eu acho que ele parece mais comigo e eu que fiz tudo. Estou tão orgulhosa de mim!!!
Espero que todos gostem como eu gostei. Bjão!!!
Espero que todos gostem como eu gostei. Bjão!!!
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Bem, amigos da Rede Globo...
Mais uma vez eu achei a Globo e mais uma vez ela fugiu de mim, acho que é perseguição.
Ontem à noite fui decidida buscar algum lugar na net que pudesse me fornecer, nem que fosse uma só imagenzinha do carnaval e para minha sorte achei, fiquei toda feliz e saltitante...
Dormi e quando acordei fui direto para o micro e não é que o danado se negou a me mostrar o carnaval...nadica de nada. :o(
Mas eu sou brasileira e chata pra de déu, e vou achar o danado nem que seja na segunda à noite.
Ontem à noite fui decidida buscar algum lugar na net que pudesse me fornecer, nem que fosse uma só imagenzinha do carnaval e para minha sorte achei, fiquei toda feliz e saltitante...
Dormi e quando acordei fui direto para o micro e não é que o danado se negou a me mostrar o carnaval...nadica de nada. :o(
Mas eu sou brasileira e chata pra de déu, e vou achar o danado nem que seja na segunda à noite.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Essa notícia eu achei muito interssante principalmente por se tratar exatamente de algo que venho sentindo nos últimos tempos, que é o luto.
Eu estudei a questão do luto na faculdade em vários outros aspectos da vida, além do luto pela morte, mas nunca imaginei que fosse vivencia-lo dessa forma tão inusitada, que é a morte da identidade.
Adapting to a new culture is like grieving a death
Helgi Eyford, For Neighbours
Published: Thursday, January 31, 2008
Helgi Eyford, For Neighbours
Published: Thursday, January 31, 2008
"They're in Canada now, why don't they just adapt?" This has to be the most common thing I hear when I talk to people born in Canada about the increasing number of immigrants in Calgary.
"Life in Canada is a lot harder than I ever imagined." This has to be the most common thing I hear when I talk to people who have immigrated to Canada. Most immigrants want very much to adapt to Calgary but adapting to a new culture is a lot harder than it seems. And I can't help but think that there is more we can do to help them adapt.
As hard as it is for many immigrants just to get to Canada in the first place (you try dealing with Immigration Canada), the real difficulty starts when they finally arrive. Immigrants must learn new rules and new strategies for getting the things they need. In effect, they have to reconstruct their social identities.
spoke with Zuraida Dada-Ramdin, an industrial psychologist who arrived in Canada 22 months ago. "The hardest challenge for an immigrant is the question of a new identity. Most people don't really care about you, since you volunteered to come here," she says.
It turns out that the hardest time for an immigrant is around the two-year mark. That is when all the glitter of the new country has faded and the reality of how difficult it is has sunk in.
Zuraida's research and personal experience has led her to see similarities between the immigration process and the grieving process. "The immigrant goes through the same stages as someone who is grieving -- denial, anger, bargaining, depression, and finally acceptance."
At first you deny how difficult the move will be. "My sister back home told me it was a mistake. I needed to be in denial to sell all my stuff and justify my decision to come here." After the initial honeymoon period, you begin to experience how difficult it is to get the things you need, like a job.
Zuraida said that it is hard not to get angry when you can't even get in the door to get an interview for a job because of your name or your lack of Canadian experience.
Coming from South Africa, she is used to this and takes it as a challenge rather than something to get angry about.
"When you grow up in this skin, you learn to be adaptable," she says.
In trying to make sense of their new world, people resort to bargaining (with a higher power, for example). People will say things like "Oh God! Show me a sign that this is right and I will stay one more year."
Depression can set in for some when the true difficulty of adapting to the new culture sinks in. "People will doubt that they are doing the right thing." Eventually, if people can endure the first two years, they will begin to develop their new identity and have more success.
What can we do to help? Play! Culture is way too complex to try to explain logically. (Explaining the delayed offside rule in hockey is hard enough, let alone how a person should behave in a job interview). And most of the really important rules are implicit and unspoken anyway.
The best thing we can do is involve immigrants in the games we play and the stories we tell. What better way to learn about Canadian attitudes and rules than to participate in a game of ball hockey or to read a novel by Margaret Atwood, or to watch a minor league hockey game on Saturday morning.
© The Calgary Herald 2008
Coming from South Africa, she is used to this and takes it as a challenge rather than something to get angry about.
"When you grow up in this skin, you learn to be adaptable," she says.
In trying to make sense of their new world, people resort to bargaining (with a higher power, for example). People will say things like "Oh God! Show me a sign that this is right and I will stay one more year."
Depression can set in for some when the true difficulty of adapting to the new culture sinks in. "People will doubt that they are doing the right thing." Eventually, if people can endure the first two years, they will begin to develop their new identity and have more success.
What can we do to help? Play! Culture is way too complex to try to explain logically. (Explaining the delayed offside rule in hockey is hard enough, let alone how a person should behave in a job interview). And most of the really important rules are implicit and unspoken anyway.
The best thing we can do is involve immigrants in the games we play and the stories we tell. What better way to learn about Canadian attitudes and rules than to participate in a game of ball hockey or to read a novel by Margaret Atwood, or to watch a minor league hockey game on Saturday morning.
© The Calgary Herald 2008
É carnaval, no Brasil!
Ai como eu queria ter a Globo...
Eu sou daquelas que gosta de carnaval até o último dia, só que depois que eu tive o Arthur não pude mais ir para o salão durante a noite, mas na matine eu ia, e ainda arrastava o Ravi, que não é nem um pouco fã. O Arthur também não leva muito jeito para a coisa, mas é só colocar um monte de confete na frente dele que ele vira um fanfarrão.
Adoro ficar na frente da televisão vendo as escolas, amo de paixão e sonho em ir um dia para o Rio desfilar, e quando acabam os desfiles fico em frente à televisão para assistir a apuração e até choro pelas escolas.
Ontem, a minha mãe estava assistindo ao desfile de São Paulo e foi me narrando o que estava acontecendo, depois o meu pai pegou o telefone e disse que eu estava fazendo falta, porque nós éramos companheiros de carnaval e de churrasqueira em Jaguariúna (nosso cantinho de bate-papos).
O meu pai foi a primeira pessoa que me levou ao carnaval a noite, eu tinha 15 anos e nós estávamos em Rio Claro, meus primos estavam com uma mesa no clube e eu me fiz, dancei até não poder mais, foi muito bom.
Depois disso não perdi um carnaval, onde quer que eu estivesse.
Os meus pais se conheceram em um carnaval e se casaram em outro, então veja bem a importância do evento em nossas vidas...
Hoje os meus pais estão em Jaguariúna na casa do meu irmão com a família do meu pai e eu estou aqui, mas com certeza meu coração está sambando muito com eles.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Só agora eu vi um comentário que eu recebi pelo post em que eu dizia não ter mais o meu orkut. Eu decidi escrever a resposta em post, pois acho que ficou tudo muito vago da minha parte...
Talvez eu tenha sido meio indelicada no meu post, mas não era a minha intensão, o que aconteceu é que muitas vezes as pessoas acabam não percebendo que a grande anciedade não acaba no momento em que mudamos do Brasil para cá, ela continua, pois quando a gente chega aqui existe a questão da língua e fatores como os filhos, que não sabem falar e ainda têm que ir para a escola. De nossa parte, adultos, existe o fator distância da família e ainda a solidão.
Eu nunca tive má vontade em responder a nenhuma pergunta e estou ainda muito aberta a isso, mas eu só gostaria que as pessoas tivessem um pouco mais de sensibilidade na hora de fazer as perguntas, pois muitas vezes as pessoas acham que a gente tem a resposta para tudo, mas a resposta só vem na hora em que nós estamos aqui.
Eu gostaria muito que todas as pessoas tivessem uma experiência como está sendo a minha, mas é impossível prever como será.
A única coisa que eu posso garantir é que é possível encontrar a felicidade por esses lados, mas aqui também tem problemas, só são diferentes.
Mil desculpas se decepcionei alguém.
Não sei se vocês repararam, mas eu sou muito fã do Chico Buarque, hoje eu passei o dia todo ouvindo suas músicas e cada vez eu fico mais admirada da capacidade de uma pessoa de traduzir a alma das pessoas, principalmente das mulheres.
Eu nunca ousei tentar escrever alguma música ou, se quer, escrever uma poesia, ouvinda as músicas dele me sinto mais incapaz ainda, mas ao mesmo tempo tenho a impressão de que se eu fosse escrever aquela música teria que ser daquele jeito.
Outra coisa que me impressiona é a capacidade de fazer trocadilhos e rimas, com tamanha desenvoltura e métrica, de babar.
Estava pensando se eu o visse na rua como seria, porque não existe nenhum artista que me fascine mais, tinha a Cássia Eller, mas essa se eu encontrar eu saio correndo. hahaha. Que maldade. Mas ele, eu acho que entro em parafuso.
Encontrar pessoa famosa é bem estranho, todas as minhas experiências foram estranhas. Uma vez eu estava num cinema em São Paulo, na Paulista, para ser mais exata, e vimos o Maurício Kubrusli, olhei para ele e cumprimentei, como a uma pessoa que não via fazia muito tempo, depois me caiu a ficha, fiquei super envergonhada...
Na última Bienal do livro de São Paulo, eu e o Arthur estávamos andando por lá e de repente o Tutu avistou a Mônica e o Cebolinha, ficou super agitado, então fomos vê-los, daí eu olhei para o lado e vi um cara de sombrancelhas juntas e pensei: "Conheço esse cara...", dei um oi pensativo e fui olhar o que tinha atrás, era o estande da Turma da Mônica, peguei um livros bem legais, fui pagar e a moça do caixa me deu um papelzinho, então eu perguntei, para que servia o papel e ela me olhou com uma cara meio estranha e falou: "Para pegar o autógrafo do autor desse livro que você comprou e do Maurício de Souza", bom nem preciso dizer que fui para a fila com uma cara de bolinho, quando eu cheguei no Maurício de Souza, ele não teve a menor dúvida em perguntar: "Lembrou, né?!". Nunca fiquei tão sem-graça.
Mas tenho certeza de que se eu encontrasse o Chico eu ia lembrar, talvez eu achasse que fosse algum amigo das antigas, talvez ele acreditasse e a gente até que podia tomar um choppinho, né?! Mas aí já é viagem demais.
Assinar:
Postagens (Atom)