Olá pessoas amadas, lindas e perfumadas!
Cheguei aqui no Brasil um dia depois da Big inundação, mas felizmente não vi nem sinal de que ela tinha ocorrido. Os dias estão quentes, mas Sol que é bom eu ainda não peguei.
O Arthur está todo feliz com a priminha Cynthia, até dormem juntos, caídos de cansaço, pois ficam andando de bicicleta, correndo e na piscina o dia todo, até banho de chuva eles tomaram ontem, como era uma garoa, e eu tive infância, deixei os dois se divertirem.
Ontem veio uma costureira aqui para fazer umas coisinhas e nós compramos tecidos para ela fazer um jaleco de cientista para cada um, eles ficaram lindos (os jalecos) e o Tutu ficou parecendo o Menino Maluquinho. hahaha. Lindo também!
Sobre a viagem:
O voo para Dallas foi bem tranquilo, adiantaram alguns minutos, mas ele pareceu bem longo, pois não tinha televisão e nós chegamos em Dallas anoite.
Descemos no aeroporto de Dallas com a maior pressa já que o meu voo pro Brasil seria 40 minutos depois, mas nos perdemos no aeroporto, que é lindo e enorme. As informações do nosso voo estavam completamente diferentes das que nós pegamos na internet, desde o portão de embarque em Calgary, até os portões de embarque em Dallas, então eu que tinha que descer no portão 30 para pegar o próximo no 31 desembarquei no 20 para embarcar no 33, então fomos seguindo as placas e a que estava na minha frente parecia me mandar para o andar de cima e nós demos de cara com uma estação de trem, super futurística, e os olhinhos do Tutu brilharam: "Mãe, a gente pode dar uma voltinha, pleeeeeease!".
Bom, tá no inferno abraça o capeta, não sabia que horas era, pois esqueci o meu relógio em casa e nem se ao chegar no portão se seria o certo, então resolvi seguir com o bichinho, pena que não deu tempo de pegar a máquina, pois foi bem legal, e ele nos levou ao nosso portão, que mais parecia o portão do inferno, cheio de gente, funcionários mega estressados, gente falando alto, a maior diferença de Calgary, onde todos esperavam sentados tomando alguma coisa e só levantavam quando chamavam o seu grupo. Percebi como é fácil identificar brasileiros no mundo. O Arthur ficou um pouco assustado, pois parecia que ia acontecer uma briga a qualquer momento.
Ao apresentar o cartão de embarque o rapaz percebeu que nos nossos cartões tinham um erro, fiquei meio tensa, mas aí ele foi bem gentil e tomou as providências bem rápido, eu ia ficar no primeiro grupo de cadeiras, na última fileira e o Arthur no segundo grupo última fileira, alguém fez uma confusão e nos deixou separados, mas ele nos colocou juntos e com um brinde, o Arthur ia ter mais um assento livre do lado para deitar e o meu vizinho um senhor americano, também teve espaço para se deitar ( nosso acento era de 5 bancos) e eu fiquei sentada, mas bem confortável.
A viagem foi tranquila o Arthur fez amizade com uma menininha de nome Isadora, filha de mãe brasileira e pai americano, então os dois bateram o maior papo em inglês e depois dormiram como anjos. O Arthur só acordou quando chegamos em São Paulo.
Meu pai, a Fabi (minha comadre prima-gêmea) e a Cynthia estavam lá nos esperando e a gente ficou muito feliz em vê-los.
Agora estamos só na curtição e nos preparando para o Natal que logo mais já chega.
Bjinhos para todos e até outra hora