Notícias do mundo de cá 3

Olá minha Gente!

Sim, sim, estou viva, só não tenho aparecido porque estou botando o cafofo em ordem para a chegada da família.

As férias começaram e o filhote tem aproveitado esse início para descansar, tem brincado em casa com uns carrinho, o que é uma novidade pra mim, pois ele nunca gostou de brincar de carrinhos, só de trem, também tem assistido muito filminho e mexido no computador.

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No sábado aconteceu um incidente que me deixou mais preocupada com quem o causou (totalmente sem querer) do que com quem sofreu, eu explico. Os nossos amigos vieram aqui na nossa casa para um churrasquinho para comemorarmos o verão, e as crianças ficaram no basement curtindo e brincando bastante, mas claro que não deixaram as ratinhas em paz, então uma delas figiu e eles pediram pra uma das meninas maiores pegar. Pra variar a Amy foi a que fugiu e foi para trás da geladeira, a Georgia puxou a geladeira para pegar quando essa escapou de sua mão e caiu em cima da ratinha.

Não vou dizer que não senti, mas fiquei com mais pena da Gê, porque sei que ela só queria ajudar.

O Arthur chorou bastante, fez um luto no domingo que me deixou preocupada, mas na segunda já estava aprontando todas, acho que entendeu que incidentes acontecem, ou apenas passou.

No sábado a noite eu não conseguia dormir com tanta preocupação com ele e a Gê, que até esqueci que o Matheus da Cecília estava junto com o Arthur o tempo todo, e depois a Cê me falou que ele teve até pesadelos durante a noite.

Meu coração de mãe me diz: "Bichinhos nunca mais!", mas ao mesmo tempo eu não posso ser egoísta e privar o meu filho de ter um bichinho, também (aí podem me julgar maluca) a perda não deixa de ser um aprendizado, até sentir uma perda eterna tem que ser aprendido, o cuidado com os seres e saber que eles não duram para sempre também.

É triste, mas ainda temos a Sissi para dar muito carinho.

Férias!

Férias!!!!

Estou tão feliz porque as férias chegaram e não vejo a hora do Tutu chegar da escola pra gente comemorar. Ele está radiante com o fato de ter passado pro Grade 2, está todo empolgado!

Eu fiquei triste por terem acabado as minhas aulas, mas devo começar um novo curso em agosto ou assim que for possível.

O Quiro também acabou, só devo fazer uma avaliação em 2 semanas, mas acho que não vou mais ter que voltar, pois a dor que estava me torturando passou, embora ainda sinta um pouquinho quando ultrapasso os meus limites.

Ontem eu arrumei o quarto das minhas cunhadas, fiz uma cortina (que ficou linda!) e duas almofadas, o que deixou o empty room (o Arthur que chamava o quartinho assim) com uma carinha de quarto de verdade, também arrumamos a casa bem direitinho para a chegada, nessa quinta-feira, da nossa família.

Bom, agora é aproveitar o calor com muitas voltas de bike e muito passeios!!!

Ride a bike

Hoje o Arthur não foi para a escola, as aulas estão acabando, o material já foi devolvido, então achei que não teria problema ele ficar em casa, daí fomos andar de bicicleta pelo bairro.

Ontem o Ravi ensinou o Tutu a andar de bicicleta sem rodinhas, enquanto eu estava na escola, quando eles foram me buscar ele estava cansado e feliz, todo contente por ter conseguido.

Quando ele acordou pediu pra que eu fosse dar uma voltinha com ele, mas eu disse que só depois que ele almoçasse tudo. Ele almoçou toda a comidinha e já foi colocar o capacete e os tenis, então eu peguei a Ms. Daisy e nós fomos andar no estacionamento, só para eu ver como ele estava e para ver se a minha bike estava boa para andar mais longe, ambos estavam bem, o Tutu teve um pouquinho de dificuldade assim que começou, mas aí foi melhorando, então a gente foi atravessar a ponte que passa por cima da Sarcee Trail e depois fomos no parquinho da escola que fica no fim da passarela, rodamos um pouco por umas ruas mais calminhas e voltamos para casa e pegamos um dinheirinho para tomar sorvete no Sunterra, sentamos por lá um pouco e depois ele ficou andando no caminho que passa no fundo do condomínio.

Adorei esse negócio de ter um filhinho que já anda de bike, adorei poder andar junto com ele e não vejo a hora da gente ir com o Raw pra algum parque :)

With a little help from my friends

Hoje foi o dia do Joe Cocker, eu não conseguia parar de ouvir músicas dele, passei um tempão procurando músicas, letras e clipes, de vez em quando eu entro nessas.

Eu amo a voz desse homem, que já está velhinho e capenga, mas que ainda canta muito com a mesma voz forte e rouca, talvez um pouco mais judiada por alguns excessos.

Daí eu resolvi ouvir a música que eu acho ser a mais conhecida na voz dele "With a little help from my friends" e aí, só aí, me caiu a ficha de que é a mesma música dos Beatles! Eu tenho todos as músicas dos Beatles, pois eu amo desde pequena, mas nunca tinha parado pra ver que era a mesma música apesar de não saber o porquê deu saber cantar a do Joe, pensava que fosse de tanto assistir ao seriado Anos Incríveis...Muito trolha, né?! Mas é porque o arranjo é totalmente diferente, a versão dos Beatles é toda saltitante e a dele é quase uma rajada de metralhadora.

Bom aí estão as duas versões para vocês ouvirem e se deliciarem:

Saudades da Terrinha

Deu saudades de Sampa, acho q esses dias nublados me fizeram lembrar de casa, então vou colocar um clipe (tosqueira, pra vc Ravi) com a música São Paulo do Premeditando o Breque, que só avacalha a cidade mas é tão verdadeiro. hahaha.

Meus pais!

Eu tava fuçando o orkut do meu padrinho e peguei umas fotos do aniversário dele com os meu pais, então vou colocar aqui, pois eles são as pessoas que eu mais amo no mundo!!!

Meu padrinhos são essenciais pra mim, são o tipo de pessoa que eu amo sem conseguir explicar, talvez por ter aprendido que padrinho e madrinha são os nossos segundos pais e por estarem sempre presentes na minha vida.

Aqui vai uma fotinha dos meus paizinhos e mãezinhas que eu amo!!!

Meus paizinhos Manoel e Paulo

Meus paizinhos todos! Mira, Paulo, Manoel e Rose

Lindos!!! E santistas, claro!

Foto do poste injeção

Quando o Arthur tomou as vacinas, no dia seguinte, nós fomo em uma farmácia e ele ficou no carro comigo, daí ele me disse: Mamãe, depois que eu tomei vacina vejo injeção em tudo, até no poste.

Eu estava lendo alguma coisa e não dei importância, mas aí ele repetiu com uma voz meio apavorada e tremida, então eu resolvi prestar atenção, quando ele me mostrou o tal poste...
E não é que parecia mesmo! Eu dei muita risada, mas ele levou a sério o negócio...hahaha.

Visitas chegando!!!

O meu sogro está vindo, vai chegar aqui no dia 2 de julho, com as minhas cunhadas, Luciana e Andréia, e a minha sogradrasta (hahaha) muito querida, Cristina, nós estamos na maior expectativa, não vemos a hora de mostrar tudo para eles, pena que não vai estar nevando para as meninas poderem ver.

É engraçado quando alguém vem, pois a gente fica ancioso não só por ter pessoas queridas com a gente, mas também por ter nos olhos deles a primeira impressão. A primeira impressão, é aquela em que tudo é mágico só acontece uma vez, por um momento, de vez em quando a gente consegue ter uma lembrança de como era, mas nunca é realizada da mesma forma, o que é uma pena, pois é um momento de descoberta que mais parece um sonho. Outro dia eu tomei um suco de garrafinha de laranja e eu lembrei de quando estava vindo pra cá, o cheiro e o gosto eram o da viagem e por um instante eu mergulhei naquele momento, o momento em que eu estava no avião com o Arthur, entre a expectativa de vir para um lugar novo e a esperança de dias maravilhosamente desconhecidos, com todas as possibilidades nas mãos.

Quando eu estava na faculdade a gente estudou um autor que falava sobre esse fenômeno, vou procurar saber quem era, mas ele dizia exatamente o que eu penso...

Com a vinda do sogrão tive a idéia de pedir uns livros que cheguei a pedir em um site de compras mas que não rolou, pois eu acho que eles não entenderam que era pra fora do país e com esse rolo, tivemos que cancelar a compra, uma pena, mas agora eu acho que vai. Os livros que eu quero são: 1808, Paixão Pagu e O Presidente Negro. Vamos ver se agora dá tempo de chegar pra eles trazerem.

As minhas cunhadas são adolescentes e é a primeira vez que elas saem do país, eu as adoro, elas são como se fossem minhas sobrinhas, porque eu conheci o Ravi no dia que a mais nova, Andréia, nasceu e quando a gente estava namorando elas era muito pequenas, a Andréia tinha 1 e Luciana 3, então eu acompanhei as meninas começando a falar, desenhar, escrever, ler e até hoje eu as acompanho nas descobertas dos amores e sofro em ver que as minhas menininhas estão crescendo. Estou morta de saudades e espero que elas gostem daqui e do quartinho que a gente está arrumando bem bonitinho só para elas!

Luciana e Andréia com 6 e 4 anos, Shangrilá-RS, Jan 2002

Conduzindo Miss Daisy

Eu ganhei, eu ganhei, eu ganhei!!!!

A campainha tocou, eu achei estranho, ninguém toca aqui, muito menos na hora do almoço, daí eu abri a porta e era o Ravi, eu olhei na cara dele e não entendi nada, quando eu vi que ele estava segurando a minha bici!!!!

Tão legal! A maior surpresa!!!

Agora eu já posso passear de bici com a minha gang!!! Ela se chama Miss Daisy e no findi eu vou colocar um sininho e procurar a cestinha, mas ela tá lindinha, eu dei uma limpadinha no banco que estava bem sujinho e passei um hidratante no banco, um tratamento digno para uma senhora tão elegante.

Daí fui dar uma voltinha, fui até o fim da rua e voltei, porque o freio tava meio estranho e porque eu estou um pouco enferrujada, mas foi muito legal!!!

Ai, nem acredito!

**A foto sa Miss Daisy está no post anterior!

Manhê, me dá uma Caloi!

O Ravi comprou uma bicicleta para ele, aí eu fiquei afim de ter uma, pra poder passear com ele e o Tutu, mas estava bem difícil de achar uma para mim, pois eu queria uma que fosse mais no estilo Ceci, nada que tivesse um banco duro e marcha, queria uma pra passear. Daí eu fui na Canadian Tire e vi uma em estilo vintage, que fizeram em aniversário de 70 anos da marca, e achei linda com banco com mola, roda larga branca e preta e cestinha, toda charmosa, mas não podia comprar na época porque estavamos contendo gastos, então eu fui na net e fiquei procurando com uma idéia: E se eu achasse uma que fosse antiga, em bom estado e com um precinho camarada?

A minha pesquisa não deu muito certo, então nessa semana a gente pode comprar a bike, aí eu voltei na loja, mas como não ia caber no carro não levei, mas ao mesmo tempo estava com a idéia de comprar um antiguinha. "Ai Jisuis!".

Ontem o Ravi olhou na net e viu uma vintage que eu tinha visto na outra semana, mas que nessa tinha desaparecido e mandou o e-mail. Ontem a noite o cara respondeu, disse que o dinheiro da bike é pra ajudar uma instituição de caridade e que ela estava em bom estado. Estou torcendo para estar tudo certinho!!!

A bicicleta é essa aqui ó:

Ross Bicycles: 70's Ladies steal framed cruiser bike

Outro dia eu fui na livraria em busca de algo mais atual para ler, vi a capa de um livro que me atraiu, mas quando olhei o preço desisti, então comprei o Confessions of a Shopaholic, lendo eu percebi que não era o livro pro meu humor (ou falta). O livro conta a estória de uma mulher que não consegue ficar sem comprar e eu, como boa capricorniana, detesto a idéia de perda de controle, então até as partes que deveriam ser mais engraçadas estavam me deixando nervosa, mas eu li, com muita relutância e xingando. Bom, vou tentar ver o filme, quem sabe ele me agrade?!

Na sexta passada eu fui no supermercado e vi de novo aquele livro que estava na livraria, só que dessa vez era um pocket book, então o preço era muito menor, daí levei, o livro se chama My Sister's Keeper, de Jodi Picoult e como eu imaginava era mais a minha cara. Eu acabei de terminar de ler e achei simplesmente MARAVILHOSO!!!

A filha mais nova, Anna, nasceu basicamente para ajudar no tratamento da irmã, Kate, que tem leucemia, os pais a tiveram na esperança de que o seu cordão umbilical fosse ajudar na cura da outra filha, já que o irmão mais velho, Jesse, não era compatível para o transplante de medula. Um dia Anna procura um advogado e pede para que ele encabece o seu processo de emancipação, para que ela possa aceitar ou não cada vez que a família decide que ela deve doar alguma parte de seu corpo para a sua irmã, ela já tinha doado além do cordão, a medula, sangue e estava para doar um dos rins, e isso gera uma discussão entre a família, que no decorrer do livro vai mostrando a sua visão sobre a família. O livro é comovente e apesar de ter me deixado um pouco perturbada quanto a postura da mãe faz com que a gente reflita sobre até onde pode ir o amor de mãe: Será que uma mãe tem o direito de arriscar um dos filhos para curar o outro? Será que isso também não é amar o outro, já que ela está dando a possibilidade dele fazer o bem e ser o super-herói da família? Ou então, quando é a hora de desistirmos de fazer quem a gente ama viver?

O filme está nos cinemas por aqui, com a Cameron Diaz, Abigail Breslin e Joan Cusack.

Aí está o trailer do filme, que eu ainda não assisti, mas pretendo ir em breve!

Carmen Miranda - Isto E La Com Santo Antonio - Com Mario Reis - Viet Music

Carmen Miranda - Isto E La Com Santo Antonio - Com Mario Reis - Viet Music

Festa Junina

As Festas Juninas começaram pelo Brasil e eu, mais um ano, vou ficar fora delas. Fazia tempo que eu não ia em uma, mas sempre rolava alguma coisinha que tem a cara dessa época.

Uma das coisas que eu mais gostava era de ir para o Ceará nessa época, para visitar a minha família. A gente costumava ir de carro, de Santos até o Juazeiro do Norte-CE, a viagem era longa, mas era uma farra. Eu lembro que quando eu era pequena a gente ia de carro e sonhava em um dia comprar um ônibus, ou algo parecido para poder ir mais confortável, já que em uma das vezes, nós voltamos em 7, num Monza, com um monte de caixas de chocolate que compramos na Garoto no Espírito Santo. Da última vez que nós fomos meu pai tinha um Besta e foi a glória, pois nós que já estavamos crescidos e as pernas ocupam mais espaço que qualquer coisa, meu irmão Dan que o diga...

A coisa que eu mais lembro era das fogueiras nos sítios que ficavam perto da casa da minha vó, era lindo ver todas as casas iluminadas e a criançada pulando na frente.

Na casa da vó Mila, que também era um sítio, se reunia toda a família e o que não faltavam eram moças solteiras, daí vinha a minha mãe com as simpatias, simpatias novas, pois ela é de São Paulo e a tradição era um pouco diferente. No fim da noite tava todo mundo sentado imaginando como seria o fulano da simpatia.

Bom, e já que o dia de Santo Antônio está chegando (dia 13 de junho) vou colocar umas simpatias aqui pra mulherada que está a procura. São nove simpatias, espero que alguma funcione!

1 – Quem deseja descobrir o nome do futuro companheiro deve comprar um facão e, à meia-noite do dia 12 de junho, cravá-lo numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.
2 – Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro, é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.
3 – Aqueles que têm pressa em arranjar um namorado devem comprar uma pequena imagem do santo. E para agilizar a conquista do pedido, fazer dois procedimentos: tirar o Menino Jesus do colo do religioso, dizendo que só devolverá quando conseguir um namorado, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
4 – O mais afoito tem ainda outro recurso. Deve ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Depois, pedir no altar para se casar com alguém, especial ou não. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.
5 – Os que já estão acompanhados, mas ainda não subiram no altar, também possuem práticas específicas. A pessoa deve amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo, que, logo, logo, resolve a questão.
6 – À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou. Se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.
7 – Para a pessoa saber se o futuro companheiro será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimenteiras. Se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.
8 – A tradição popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.
9 – Para descobrir se falta muitos anos para a grande data, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. Pergunte, então, quantos anos faltam para o casório. O número de batidas informa quantos anos ainda restam para o Dia D.

E com vocês: O Tremendão!

Hoje eu tava lendo o blog do Ravi e vi que ele escreveu sobre o nosso "novo carro velho" e vi um coment do Octavio, falando que o Ravi já pode cantar "Meu carro é vermelho...", daí surgiu um nome pro carango: Tremendão.

Eu não consigo deixar um carro sem nome e eu comecei com essa mania com a tia Marly, que era uma vizinha da minha casa quando eu era criança, ela tinha um Brasília branca que se chamava Risoleta, por causa da primeira-dama do Presidente Tancredo Neves. Eu vivia junto com ela e com as filhas dela pra tudo que era lado e eu adorava a forma como a Risoleta fazia parte da família, era um tal de "vai lá na Risoleta e pega a minha bolsa que ficou com ela" ou "a Risoleta não está de bom-humor hoje, olha que barulho que ela tá fazendo", e eu dava risada, até meu pai tratava a Risoleta com respeito: "a Marly foi na loja com a Risoleta, dei uma olhada nela, ela está muito bem pra idade". hahaha.

O carro do meu irmão, por mais que tentem dar outro nome, se chama Petruquio, é uma pick-up que sofreu uma mutação e virou a tal de Brasinca, ela é feiosa por fora, grandalhona, mas por dentro é bem legal e faz a felicidade da molecada, que adora ficar macaqueando dentro do carro. Feio por fora mas com um interior acolhedor, só podia ser o Petruquio.

E agora nós temos o Tremendão, claro que não é nem um nome original, mas também se fosse as pessoas não iam lembrar com tanta facilidade, né?!

*As fotos foram copiadas da internet

Mais do trabalhinho da escola

Eu tinha um monte de idéias de como colocar tudo, como ele podia explicar, juntei um material bem legal, mas aí eu parei pra pensar: Ele só tem 6 anos, mal lembra de ter vivido no Brasil, então vamos fazer um trabalho com um pouco de tudo, mas sendo bem pouco, pois mais 5 crianças vão apresentar trabalhinhos hoje também.

Ontem ele não foi à escola, pois ia ter um Carnival (acho que é uma espécie de parque de diversões, eu não sei porque nunca fui em um) na escola e como eu tinha médico mais tarde não queria que ele visse tudo e não pudesse participar mais tarde, então ficamos em casa preparando coisinhas para o trabalho e desenhando, cantando (ele adorou a música do pintinho amarelinho) e lendo o almanaque da Ruth Rocha. Fizemos uma bandeira do Brasil, falamos da Festa Junina e aí foram surgindo idéias para o trabalho.

A noite nos juntamos os três: eu, Ravi e Tutu e começamos a nossa montagem.

A primeira parte ia ser sobre o Brasil, colamos um mapa do Brasil e ele ia mostrar pra turma onde tinha nascido e onde era a maior floresta do mundo, também colamos uma bandeira e ele ia falar sobre as cores e as estrelas, o que significavam;

A segunda parte era sobre a Festa Junina, ele ia explicar do jeito que ele entendeu, e nós colamos um texto em inglês para caso a professora quisesse ler e explicar;

E a terceira parte era um mini árvore genealógica, mostrando a gente e os vovôs e vovós, e no fim ele ia falar que todos somos brasileiros.

Achei que ficou bom para um começo, o primeiro trabalho com parte escrita e colagem. Agora vamos ver o que o grade 2 nos reserva...

Agora umas fotinhas do trabalhinho:

Afirmando os nossos valores.

Eu já falei várias vezes sobre a escola do Arthur, mas é que eu gosto mesmo, eles têm muito orgulho da escola e isso tem passado para as crianças e o meu filhote, que nunca foi muito da coisa, está indo muito bem, mesmo quando reclama. hahaha.

Amanhã ele vai ter que apresentar um trabalho para a turma que se chama: Minha história, e ele vai ter que contar coisas sobre a nossa família, com quem vive, onde moram os seus familiares, o que mudou na sua vida até agora e o que continua na mesma, quais são as nossas tradições e festas comemorativas, também vai ter que apresentar algumas coisas de família: fotos, objetos, qualquer coisa que mostre quem somos e de onde viemos.

Eu estou toda empolgada com isso, pois fazem meses que eu venho trabalhando, aqui em casa, sobre valores familiares, contando histórias, falando do respeito aos nossos avós, mostrando fotos, e contando da importância de sabermos quem somos, ele tem adorado, principalmente o fato do meu pai, segundo ele (Arthur), ter vivido no velho-oeste, porque andar de cavalo e viver na fazenda é velho-oeste, mesmo sendo velho-nordeste!

Sendo assim, ontem nós sentamos e começamos a juntar tudo, senti muita pena de não ter as minhas coisinhas que ficaram no Brasil, pois daria para fazer um trabalho muito lindo, mas felizmente consegui juntar algumas fotos, revistinhas em quadrinhos e uns livros.

O trabalho não vai ser muito complexo, até mesmo porque ele não terá muito tempo, mas a afirmação do valor familiar já é um grande presente de passagem para o Segundo Ano!

Chiropractor

Hoje eu fui no Quiro (apelido carinhoso já que o nome é muito grande) e foi FANTÁSTICO!!!

O médico analisou os pontos onde doía, leu o relátório que a gente escreveu quando chegou e apertou, apertou em tudo quanto era lugar e deu o veredito, asa inflamada e cacunda em formação.

Melhor explicando, ele falou que a dor insuportável que eu estava era devido a uma inflamação no nervo do omoplata, provavelmente por causa da coluna que deve estar pendendo para o lado esquerdo (que ela pendia não era novidade pois a minha amiga Lelê, que é fisio, já tinha me falado que eu tinha uma rotação para esse lado), mas que deve melhorar com o tratamento, que vai ser de massagem e aplicação de laser, a parte da cacunda é assim, eu percebi faz um tempo que eu estava com uma deformidade, ou uma coisa, meio estranha nas costas, nada protuberante, apenas uma parte mais funda e ele analisou e disse que estava acontecendo uma acumulo de gordura no ponto e que com umas aplicações de laser também devem melhorar.

Em meio a tudo isso, ele deu umas torcidas pra lá e as minhas costas deram uma baita estalada e cada vez que ele dava uma torcida estalava, depois apertou o pescoço, girou e estalou também, mexeu um pouco aqui e acolá, aplicou o laser e quando eu levantei parecia estar flutuando, nada de dor, nem acreditei!

Agora eu tenho mais 8 sessões que eu espero que resolvam todos os problemas!

Ah, se minha "cacunda" falasse...

A minha dor nas costa recebeu o carinhoso apelido de cacunda, embora não seja uma corcunda eu me sinto um, com o peso da dor nas costas, mas hoje eu vou andar em direção à resolução do meu problema, marquei consulta em um quiropátrico. Eu tinha um pouco de medo, mas como a consulta em um especialista depende de dois eclipses solares, junto com um vendaval cor-de-rosa e uma reza brava eu resolvi deixar o meu medo de lado.

Dessa vez a dor me pegou de jeito, ela sempre está por aqui, mas é até aceitável, só que ultimamente tem doído cada vez mais, à ponto de me fazer ficar deitada o dia todo, já que quando estou acordada não consigo fazer nada, tudo que me exige mexer os braços é uma tortura, então eu durmo...

Ficar na vertical é como se eu tivesse carregando um saco bem grande de farinha, dormir na mesma posição por muito tempo também é complicado, então como que eu fico??? Bom, eu fico tomando remédio pra dor!

Mas eu estou botando a maior fé no Chiro, vamos ver...se ele conseguir um jeito de eu dormir já vou ficar feliz!!!

Torçam por mim!

E nesse fim-de-semana...

Esse findi foi maravilhoso!!!

Um Sol lindo e quente nos deu energia para fazer tudo que queríamos.

Na sexta quando o Ravi chegou do trabalho fomos em um parque que o Ravi e o Arthur já tinham ido, demos uma volta, com o pequeno sempre na frente de bicicleta. Depois tentamos ir ao cinema, mas estava lotado e com o ar-condicionado quebrado (isso a gente supos, pois estava quente e fedido dentro).

No sábado fomos em uma Garage Sale, ou melhor, várias, que estavam acontecendo no Norte, quem nos falou foi a Scheila e lá compramos umas coisinhas pra casa, incluindo as cadeirinhas para a nossa varanda, depois fomos almoçar no Nandos um restaurante que serve galeto e que é bem bonitinho, depois fomos ao cinema assistir Up (filme lindo!!! super sensível, nós amamos!), depois voltamos pra casa e fizemos um churrasquinho no nosso mini-jardim.

No domingo fizemos a maior faxina do século e depois de almoçarmos fomos buscar a bike do Raw, até que enfim! Daí fomos em um mini-golfe e demos muita risada, principalmente porque o Tutu é um baita trapaceiro, depois fomos comprar peças para a bike, tomamos um sorvetão e voltamos para casa. Ufa!

Eu estava todos esses dias com as minhas dores, mas ver o meu filhotinho tão feliz me faz esquecer de tudo! Muito feliz!!!