terça-feira, 31 de março de 2009

Um grande susto!

Eu estava assistindo John and Kate + 8 no meu quarto, esperando a hora de buscar o Tutu no ponto, para não perder a hora eu liguei o despertador. Quando deu a hora eu saí, mas me perdi fazendo alguma coisa e tive que sair correndo, cheguei no ponto toda esbaforida, mas as mães ainda estavam lá. Passou um tempo e todos os ônibus passavam e nada do das crianças, batemos papo e nada do ônibus, depois de um tempo já estávamos ficando nervosa e uma das mães resolveu ligar pra escola.
Na escola ninguém atendia e o número que ela tinha da companhia de ônibus estava errado. Dali a pouco uma mãe que esperava no próximo ponto veio de carro e disse que ia ver onde eles estavam. Nessa brincadeira se passou uma hora e até que enfim a escola atendeu e disse que eles tinham saído fazia 3 minutos, por isso estavam atrasados.
Na hora que o Tutu chegou eu beijei tanto...
Ele disse que também estava nervoso e deu uma bronca no motorista. hahaha.
Agora está tudo bem, mas é meio difícil não pensar em besteiras nessas horas...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Ontem eu ganhei uma máquina de costura! Yay!!! \O/

Eu estava louca pra ter uma, pois eu tinha uma Singer no Brasil e usei bastante, fiz o enxoval do Tutu, fiz a decoração do quarto e a minha mãe também fez um monte de coisinhas.

O Ravi tava meio relutante, porque acha que só porque você tem uma máquina tem que ficar na frente dela o tempo todo, mas aí eu expliquei que era como uma ferramenta, uma aparafusadeira por exemplo, você não usa toda hora, mas quando precisa ela está ali e ajuda pra caramba.

Bom, acho que o argumento deu certo!

Não sei direito o que eu vou fazer com ela, mas de vez em quando aparecem umas idéias, dá vontade de fazer umas coisinhas que eu vejo na net.

Espero que eu possa fazer bom uso da minha maquininha!!!


sábado, 28 de março de 2009

Earth Hour

É hoje às 8:30 pm no seu país. Desligue a sua luz por uma hora e vote no nosso planeta para que o aquecimento global não ganhe essa parada!
Para mais informações clique no logo.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Trilha Sonora de hoje

Com vocês Cassia Eller e Luiz Melodia



Caraca! Essa música é linda! E a Cássia era muito f*! Eu amo essa cantora de verdade!
Pois é, mas vou voltar pra minha faxina...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Traçando as rotas e acalmando a alma

Ontem à noite, depois de assistir ao Lost, eu e o Ravi tivemos uma boa conversa, na verdade eu que falei mais que a boca, mas foi muito bom, desabafei e dormi muito mais leve.
As minhas maiores preocupações são com o fato de ter que ficar aqui para sempre. Eu gosto daqui, mas sei que existe um mundo enorme que eu quero conhecer de perto, não só ir em viagem, mas viver.
Quando nós viemos, combinamos que esse não ia ser nosso destino final e nós vínhamos conversando sobre isso até nos mudarmos, mas depois nunca mais falamos disso e acho que isso ficou na minha cabeça me incomodando. Como o Ravi mudou de emprego agora e, passou por muitas barras, eu não o quis incomodar, mas essa aflição estava me fazendo mal...
As minhas expectativas de morar fora não são nem um pouco relacionadas a riquezas materiais, pois não temos problemas em viver de forma simples, mas sim em experiência de vida. Enxergo como ninguém o quanto enriqueço a minha vida com as minhas experiências, mesmo as mais difícieis, ou as que tive indo morar não muito longe de onde sempre morei e não quero para por aí.
Eu tenho uma sede de viver e conhecer que beira a loucura, talvez seja herança de algum ancestral nômade, ou até dos meus pais, que foram embora de sua terra natal em busca de uma vida diferente, mas ainda bem que encontrei o par perfeito, porque o Ravi, como eu, nunca se enxergou parado em nenhum lugar.
O melhor da conversa foi ele ter me falado que também continuava pensando nisso.
Combinamos de arrumar a nossa situação por aqui, tirar a P.R. (é assim que escreve?) e depois procurar um novo terreno.
Sou muito feliz aqui, mas quero ver o Mundo, antes de ir para o meu destino final que é o Brasil.

Fotos do Chá com as Amigas

quarta-feira, 25 de março de 2009

Chá das Maricotas

Ontem eu fiz um chá-da-tarde aqui em casa com as amigas e as crianças, foi muito bom, tão bom que até esqueci que o tempo estava bem feio do lado de fora.
Esteve presente a Eliane, que teve que ir embora cedo, mas que me deixou muito feliz com a vinda, a Scheila, com quem saí outro dia, só nós duas, para um passeio e muito bate-papo, a Cecília, que fazia tempo que eu não via e estava morta de saudades e a Karina que veio aqui pela primeira vez.
Conversamos muito, demos muita risada e, claro, tomamos muito chá.
Estava precisando de estar entre amigas, acalmar um pouco a cabeça e a alma. Agora nós vamos ver se nos encontramos mais vezes, pois é muito bom estar entre pessoas queridas!

Esse filme eu recomendo *****

Antes de ontem eu e o Ravi assistimos ao filme The Station Agent, um filme lindo e sensível, que fala sobre a diferença, que mostra que mesmo as pessoas que mais parecem normais podem ser diferentes, que todos carregam uma história, e que todos no fundo são iguais, sós e necessitando de alguém para compartilhar a vida.
Eu estava na locadora e achei a capa do DVD bem diferente, os atores que estavam juntos eram muito diferentes uns dos outros, mas pareciam ser muito amigos, isso aguçou a minha curiosidade e, no fundo, o filme era justamente sobre isso.
Um filme que apesar de curto tem todo o conteúdo, recomendo para todas as idades que tenham idade de compreender, e os pequenos, como o meu, podem se deliciar com os trens!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Desabafo de uma mente insana

Por esse dias tem me acontecido algo bem estranho, eu sou uma pessoa bem humorada (quando o mal humor não atrapalha), brinco e me divirto com as pessoas, mas parece que ultimamente eu tenho vivido atrás de um vidro, onde eu só fico assistindo as coisas. Eu escrevo um diário, e lá eu coloco todas as coisas que passam na minha cabeça, nada muito direto, mas apenas o que acontece comigo internamente em cada dia, as minhas reações ao mundo, mas esses dias eu não tenho conseguido escrever, embora queira muito, pois são tantas coisas que mal consigo dormir, uma inquietação e necessidade de fazer alguma coisa.
Algumas pessoas acham que eu não faço nada, "só" cuido da casa, mas para mim isso é um trabalho e algo de muita responsabilidade, fora isso penso...
Meus pensamentos não são pensamentos quaisquer, longe de mim supervalorizar essa mente insana, mas são coisas importantes que estão longe do meu controle. Sempre digo que a minha cabeça é algo aparte de mim, não que seja esquizofrênica, mas se fosse já teria um nome para a minha loucura.
Eu fico vendo tudo isso que está acontecendo com a gente, essa vida longe em um lugar que se quer sabia que existia gente, e penso que nada disso é atoa, que não posso deixar tudo isso passar por mim e não ver com olhos atentos, vejo essa vida (não acredito em muitas vidas como no espiritismo, mas sim as muitas vidas que temos em um mesmo corpo) como algo transformador e que pode me servir para algo maior no futuro, o que me inquieta é o não saber o que o futuro me reserva...

domingo, 22 de março de 2009

Preguiça

Esse fim-de-semana nós fomos passear em um parque, Elbow Falls, um lugar lindo, o primeiro lugar que nós fomos quando chegamos aqui, lá estava cheio de gente querendo tirar o mofo dos dias frios, o Tutu parecia um bichinho solto, correndo, pulando, pisando na água, jogando pedrinhas na água, mas eu estava com uma preguiça danada, louca por um colchão no sol.
Voltamos logo, pois a minha preguiça contagiou o Ravi, então passamos na locadora, fomos em um mercado, compramos engordativos e viemos pra casa. Chegando em casa a preguiça, lógico, foi embora, então ficamos vendo filminho, Senhor do Anéis 3.
Hoje eu acordei tarde, comemos e eu resolvi brincar de trem com o filhote, o maridón foi no super e por causa do frio que veio com tudo (para meu desespero!) fiquei em casa, também assisti mais um filminho, Smart People, muito bom e engraçado.
Esse final de semana me serviu para concluir: "Como é bom não ter nada pra fazer!"

sábado, 21 de março de 2009

Ai, gente foi só um susto e que susto!
Mas já passou e ele está ótimo, aprontando todas novamente!
Bjinhos e obrigada pela preocupação!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ai, tomei o maior susto, o Tutu caiu, eu ouvi um barulho estranho e um grito meio engasopado, daí desci correndo, quando vi ele tava todo torto prendendo o choro, saquei na hora que era arte da feia, me segurei pra não xingar, peguei ele no colo e vi que ele tinha batido as costelas, não precisei usar nenhum dote detetívico, para sacar que ele tinha caído na cadeirinha branca, que estava de cabeça para baixo. Bom, tentei fazê-lo ficar quietinho e deitar, dei umas fatias de mini- melancia, quando eu subi para os quartos ele veio atrás mancando e com a mão no lugar onde bateu, deitou na cama dele, se cobriu, pediu um cafuné e dormiu.
Agora estou na maior atenção para ver se não aconteceu nada, esses tombos me dão uma raiva, porque eu vi que a cadeira estava onde não devia, mas não tirei de preguiça.
Ai ai ai.
Qualquer coisa eu conto no que deu depois...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Hoje eu li no blog do Octavio sobre o Pedro e o Lobo, estória que eu adorava, era capaz de ouvir umas 10 vezes por dia e até chorava quando a Sonia, a pata, morria, mesmo sabendo que no final ela voltava a aparecer.
Eu brincava no quintal de casa, o Pedro era alguém imaginário, eu era Sasha, o passarinho e o meu cachorro Rick era o Lobo, claro, mas era uma pena que o Rick não era tão bom de atuação, eu queria que ele corresse atrás de mim, mas ele não ligava muito, mas eu viajava.
Eu também gostava de ouvir o disco da Branca de Neve, me enrolava em algum trapo e cantava no último volume, depois a minha roupa foi substituída pelo vestido de 15 anos de alguma prima, e aí eu me achava a própria! O Rick nessa estória era o Dunga, anãozinho que eu mais gostava.
Acho que passei a minha infância inteira brincando, usando a imaginação. Eu e os meus irmãos, fazíamos festivais da Primavera, que aconteciam quando a Primavera (aquela trepadeira cheia de florzinhas) floria e formava um tipo de telhado em uma parte do quintal, brincavamos de Família Robinson, e o Dan, meu irmão mais velho, fazía umas invenções do tipo colocar uma mangueira presa em uma corda pra gente fingir que estava passando em uma cachoeira encantada.
Nesse tempo de brincadeiras eu podia jurar que tinha ido para aqueles lugares, como por exemplo a Mini Cidade que a gente fez uma vez. Todos andavam de bicicleta pelo quintal e lá era a Mini Cidade, tinha banca, com revistas de verdade, uma escola, um supermercado, e uma casinha onde todo mundo morava junto, hahaha, eram aquelas casinhas de armar que de tanta gente dentro, mais parecia um cortiço, hahaha, a gente fazia lanchinho da tarde, que era lanche de bisnaguinha com chá de guaco, natureba, né?! Mas a água do chá era de torneira, a gente pegava a folha de guaco colocava em uma chaleirinha de brinquedo de plástico, deixava a tarde toda no sol e depois bebia, como se fosse uma iguaria, mas era ruim que só!
Muito bom ter vivido essas coisas e principalmente ter sobrevivido!

terça-feira, 17 de março de 2009

Logo que a gente mudou eu arrumei tudo no lugar, mas só hoje eu posso dizer que estou com as coisas 100% em ordem. Acho que demora um pouco pra gente se acostumar com a casa, com o lugar das coisas e com o fato de não estarmos aqui de passagem (não, até a próxima mudança!).
Esses dias nós temos aproveitado um pouco mais o basement, um lugar que era totalmente novo para nós e temos assistido muitos filmes, começamos assistindo no basement e terminamos no nosso quarto, pois o Arthur dorme cedo e subir aquele menininho por esse monte de escada não é fácil.
Pela primeira vez nós estamos com televisão no quarto, nós sempre achamos ruim ter uma no quarto, que era coisa de preguiçoso, ou que poderia acabar com a relação, mas está sendo ótimo, pois vamos deitar cedo, o que não mudou a rotina do pequeno e quando ele acorda (pois ele acorda por volta das 6:00 am) nós não precisamos levantar para ele não ficar sozinho, ele fica brincando por cima da gente e assistindo desenho até uma hora mais humanamente apropriada, daí descemos todos juntos. Claro, que com ele bagunçando a gente não consegue dormir, mas pelo menos curtimos um pouco a preguiça.
Esses dias nós estamos assistindo O Senhor do Anéis, fazia tempo que eu queria assistir, daí alugamos o primeiro e o segundo.
Nós também assistimos Milk, um filme muito bom, pois sempre fui simpatizante (por ter uma facilidade incrível de fazer amigos moderninhos:) e que deu uma outra visão da causa, o lado da luta pelos direitos dos homossexuais. Nunca havia pensado que tiveram que lutar por isso, pura ignorância da minha parte, já que achava que todos eram iguais e pronto...mas não estou aberta a discussões sobre esse assunto, não as que contrariam esses direitos.
Também assisti o filme brasileiro O Ano Que Os Meus Pais Sairam De Férias, adoro alugar os filmes brasileiros que saem na locadora por aqui, gosto de prestigiar a nossa arte! Adoro o fato de colocarem uma história tão conhecida (Ditadura Militar) em um cenário tão pouco convencional, em um bairro judeu de São Paulo, no bairro do Bom Retiro, um lugar por onde passei muitas vezes.
Outra coisa que me deu uma sensação de já estar com tudo em ordem foi eu já estar começando a conhecer as vizinhas, vamos todas levar as crianças no ponto e depois buscar, daí sempre sai uma conversinha, coisa que adoro, adoro conhecer as pessoas e estava sentindo por ter mudado e ter deixado os meus amiguinhos de bate-papo da antiga escola, mas hoje eu conheci uma paquistanesa muito simpática. Fiquei feliz!
*Ah, para quem está de mudança, tem uma casinha alugando aqui no condomínio, pelo que eu percebi ela tem mais ou menos a mesma planta da minha. O Condomínio é o Signal Hill Green. Não sei o preço nem nada, mas se alguém se interessar posso ver o número de telefone.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Oi Gente!
Dei uma sumida, mas não foi nada, só falta do que falar mesmo...
Bom, hoje eu também não tenho o que dizer, só que o Tutu está indo muito bem na escola, está adorando a professora, os amigos, tudo!
Ele tem trazido lição de casa todos os dias, do ESL (english second language), bastante livrinho e um caderno para copiar o livro. Ele fica meio bravo em fazer, principalmente porque eu apago o que ele faz de errado, mas ele mesmo vê que quando arruma fica mais bonito.
Quero dar uma dica pra quem vier para cá, que pergunte como está indo o ESL na escola, pois na antiga escola do Arthur tinha, tinha até fonoaudióloga, mas depois eu percebi que acabou. Nessa escola tem e ele vai todos os dias, mesmo já tendo um inglês muito bom. Nós estamos gostando muito, pois é como uma aula de reforço para que o vocabulário dele tenha mais qualidade, já que as crianças canadenses com o tempo vão enriquecendo o vocabulário, coisa que é difícil de acontecer, com crianças que vivem em casas onde se fala outra língua.
Também está sendo, pois eles dão muita atenção na questão da escrita, me parece que a exigência de que ele chegue no mesmo nível das outras crianças é maior.
Amo muito a Richmond Elementary School (antiga escola do Arthur) adoro o carinho que os professores têm com todas as crianças, mas estou mais satisfeita com a Battalion Park School com relação ao aprendizado.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Música linda!

2 Perdidos
Arnaldo Antunes
Composição: Arnaldo Antunes / Dadi

Quando eu quis você
Você não me quis
Quando eu fui feliz
Você foi ruim
Quando foi afim
Não soube se dar
Eu estava lá mas você não viu
Tá fazendo frio nesse lugar
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo em mim
Quando eu quis você
Você desprezou
Quando se acabou
Quis voltar atrás
Quando eu fui falar
Minha voz falhou
Tudo se apagou você não me viu
Tá fazendo frio nesse lugar
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo mais
Onde eu já não caibo em mim
Mas se eu já me perdi
Como vou me perder
Se eu já me perdi
Quando perdi você
Mas se eu já te perdi
Como vou me perder
Se eu já me perdi
Quando perdi você
Quando o Arthur foi pra escola eu abri os meus e-mails e lá estava um do K.belo, quando eu vi eram fotos do aniversário do Tutu de 3 anos, eu fiquei muito feliz, pois é o único que eu nunca tinha visto fotos, até chorei!
Nesse aniversário o tema foi Halloween, as crianças foram com fantasia, foi bem legal, só para a família, porque o meu sogro tinha casado no dia anterior, então não ia dar tempo de preparar as coisas, mas foi bem legal.
O Arthur ganhou um monte de presentes, mas o que fez sucesso foi o helicóptero que o tio Walter deu, ele ficou a noite toda sentado no mesmo lugar só brincando com o negócio, as pessoas tentavam fazê-lo brincar, mas não teve jeito, foi ali que ele ficou.
Quando nós fomos pro Brasil ele quis pegar os brinquedos que a minha mãe tinha guardado, e não é que o danado do helicóptero tava lá...todo esculhambado, mas tava e o Tutu brincou com ele e lembrava até das partes que quebraram.
Criança tem cada uma...

Ontem me deu uma baita vontade de mexer no blog, mudar tudo, pra falar a verdade eu adoro ficar mudando a cara dele. É que eu troco de roupa, troco de humor, mudos os móveis de lugar, então porque não mudar o meu mapa???
Quando eu faço isso me dá uma saudade danada do tempo que eu brincava com aquelas bonecas de papel, que a gente trocava a roupinha, eu adorava aquilo, até procuro nas lojas, pois acho o máximo!
Bom, a primavera, ou melhor, o tempo quente vai chegar então coloquei mais cores nesse pedaço para animar. Está bem colorido, mas espero que gostem!

terça-feira, 10 de março de 2009

Que confusão, né, gente?! Mas tudo o que aconteceu, com esses posts são opiniões diferentes, nada mais.
Bom, mas vamos falar de coisas mais leves...
O equinócio de primavera (será que equinócio está certo pelas novas regras???) está chegando, é dia 20 de março, mas o inverno não está com a menor cara de que vai nos deixar, pelo contrário o frio apertou bastante e parece que alguém aperta mesmo, parece que alguém dá uma espremida no céu para que caiam os restinhos de neve do céu e o restinho não é pouco, nevou bastante...
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No sábado nos fizemos um encontro com amigos aqui em casa, para que eles pudessem conhecer o nosso cafofinho e foi super divertido, pena que a Eliane caiu no gelo que acumulou aqui em frente e machucou o braço, nós ficamos bem preocupados, mas o rapaz que limpa a neve, agora, tem jogado bastante sal, espero que ninguém mais se machuque.
Tinham umas 20 pessoas por aqui, entre adultos, adolescentes e crianças e o bom de ter uma casa mais bem dividida é que cada grupo ficou em uma canto, então não ficou muito tumultuado, pra falar a verdade nem vi a cara do Tutu, só o vi na hora que ele subiu, veio pro meu colo e durmiu.
Não vejo a hora de chegar o verão e podermos fazer um churras no quintalzinho. Nós amamos churrasco, mas infelizmente no inverno não achamos carvão (nossa churrasqueira não tem gás).
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O Ravi comprou o 4o (quarto) livro da Anne, Anne of Windy Poplars, para mim e eu já comecei a ler, nunca imaginei que fosse gostar tanto de um romance como estou gostando desses, já estava até com saudade dela nesses dias sem ler a série.
Ele comprou o livro no meu sebo favorito Wee Book Inn e trouxe a triste notícia de que o sebo vai fechar, tomara que a outra livraria deles, que fica em Kensington, não feche também, pois mesmo tendo outros sebos por aqui, eles tem um precinho bem legal pelos livros.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Resposta a um comentário anônimo

Não, não é fácil falar mal do país e muito menos acho que o exterior seja muito melhor que o meu país, infelizmente você não me conhece o suficiente para saber os meus motivos e não te culpo.
Gostaria muito de falar coisas maravilhosas do nosso país, gostaria que essas coisas não fossem apenas lembranças e gostaria mais ainda de não ter que me preocupar com a minha família e amigos, cada vez que ouço uma notícia assustadora, como as que venho ouvindo nos últimos tempos.
Sair do país não é fácil, viver em uma cultura diferente não é fácil, tanto que não vejo morando fora por muito tempo, pois amo o meu país e somente vim para que eu pudesse voltar com uma bagagem de vida que, quem sabe, possa me ajudar a viver de forma diferente, ou que me possibilite fazer diferença no país, pois ver as coisas como estão e fingir que nada está acontecendo, ao meu ver, não é a melhor forma de fazer diferença.

Fotos da nossa casinha (meio fora de ordem, mas tá valendo)

Olá minha gente!
O inverno esse ano pegou pesado e mais uma friaca está por aqui, quando eu achava que ela não ia mais dar as caras.
O difícil do inverno não é só a sensação, mas sim curar os maus hábitos que vem com ele, falo da comilança, a gente almoça e já fica louco por um docinho, parece que tudo o que nós mais fazemos é comer, então voltei ao chá verde.
Quando eu estava no Brasil comecei a tomar chá verde, de onda, porque sou fanática por chá, adoro experimentar qualquer sabor a qualquer hora, ao contrário do café que eu detesto.
O chá verde tem um gosto meio estranho, então não estava tomando direto, mas um dia o Ravi veio com um que uma amiga dele, Karina, gostava de tomar no trabalho sabor tangerina, da Lipton, uma delícia.
Então agora por aqui é assim, acordar e tomar um cházinho, comer e um cházinho e na vontade de doce, dá-lhe frutas.

O inverno pode até chegar, mas não vai me tirar do controle. Control Freak, né Rá?! hahaha.

domingo, 8 de março de 2009

Esse post é um comentário ao polêmico post do Octavio, então, aí vai:
Oi Octávio, post polêmico, hein?!
Mas eu tbm vou dar a minha opinião...
Como eu já escrevi uma vez, eu não tenho religião e o principal motivo é o fato de ser regida por pessoas, seres humanos que ao se verem em uma posição de privilégio, muitas vezes abunsam e acham que tem o poder de levar as pessoas pro céu ou o inferno.
Eu prefiro ir para o inferno defendendo a minha família e qualquer pessoa, seguindo os meus próprios ideais racionais e de amor, que tenho sem pensar em religião, pois não é preciso ter um livro me dizendo para não matar para que eu não mate.
As pessoas que foram excomungadas por ajudarem a criança só ganharam, pois uma religião que não consegue enxergar o que é certo não os merece. Deus não reside em uma religião, reside dentro dos seres de bem, religião tem um monte e todas com a mesma capacidade de erro ou de acerto, punição ou perdão.
Outra coisa que queria comentar é que eu não odeio o Brasil, amo minha pátria, mas fico muito revoltada quando as pessoas julgam os que foram embora como se tivessem abandonando o navio, quando julgam o fato de termos ido embora como uma traição a pátria amada...ah, peraí! Todo mundo sabe que só a nossa boa vontade não resolve nada, tem sempre um monte de pintudão fazendo um monte de m* em cima da nossa cabeça. Então se é para nos julgar como os que abandonam o barco, digo que abandono, e nunca vou deixar de falar pro meu filho que fui embora porque tava tudo uma droga, que estava difícil ter uma vida saudável por lá. Amo o Brasil pelas possibilidades que um país lindo e enorme tem, mas não sou político e não pretendo ser, não posso fazer nada infelizmente e aos que ficam porque não podem sair ou porque não querem digo que não vou julgar se quiserem xingar ou elogiar, mas que por favor aceitem a opinião dos que estão fora ou saindo porque antes de tudo somos brasileiros exercendo o direito constitucional de liberdade de expressão e direito de ir e vir.
Adorei o seu post!
Bjo bem grande!

quarta-feira, 4 de março de 2009

A diferença de temperatura me assusta :O




Uma fotinha dos fundos da casa ou townhouse


Olá, cá estou eu algumas caixas mais leve e feliz da vida.
Ontem a noite acabei o terceiro livro da série Anne of Green Gables, L.M.Montgomery, o livro era o Anne of The Island. Essa série é muito boa e me ajudou bastante a me familiarizar com o inglês, pois é uma estória simples e que narra a vida da menina Anne, uma estória sobre o cotidiano, então tem expressões bastante usuais. Tirando o lado técnico da coisa, o livro é maravilhoso, pois mesmo sendo um romance e tendo 100 anos, a escritora conseguiu fazer com que os leitores se apaxonassem pela personagem. Ela escreveu o primeiro livro, que conta sobre a chegada da orfã Anne em Green Gables, e as pessoas gostaram tanto que pediram para que ela escrevesse mais sobre a menina, queriam saber o que acontecia depois, então Montgomery resolveu escrever sobre as fases da vida da menina até quando ela já era uma mulher. O livro é originário daqui do Canadá mesmo, então é muito gostoso saber exatamente o que a autora está dizendo, por exemplo sobre o frio, os acontecimentos climáticos. Eu já falei uma vez desse livro quando eu li o primeiro alguns meses depois da minha chegada, ano que a estória fez 100 anos.
Como eu não tenho o próximo livro, pois ainda não comprei, comecei a ler Little Women, Louisa May Alcott, seguindo a minha idéia de que posso ler livros em português, mas preciso de ler sempre um em inglês. O mais engraçado é que os livros em inglês estão me agradando mais que os em português...
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Ontem foi o primeiro dia de aula do Tutu, ele estava meio manhoso na ida, mas era um pouco de apreensão pela novidade, escola nova é sempre muito estranho...
Fomos até a sala de aula do pequeno e ficamos (ou melhor, fiquei) espiando o que ele estava fazendo. A professora Mrs. Ma (acho que se escreve assim) pareceu uma pessoa mais série que a antiga professora, mas as crianças pareceram estar bem a vontades na sala de aula, que é bem diferente da outra, pois a escola é mais nova, tudo parece bem moderno, nem pior nem melhor. Fomos embora, ele voltaria de ônibus escolar, coisa que ele reclamou muito, pois queria que eu estivesse com ele. Eu fiquei bem preocupada, mas expliquei direitinho, então ele concordou.
Quando foi umas 3:35 pm eu fui para o ponto, esperar o Amarelão (apelido carinhoso do ônibus escolar). O ponto fica exatamente em frente ao condomínio, saindo da entrada, no outro lado da rua, em frente ao parque. Muito bom!
Quando foi umas 3:47 pm o Amarelão chegou, consegui ver a cabecinha do Tutu procurando por mim, daí fiz um aceno e ele veio correndo, pulou em cima de mim e gritou: "AWESOME!!!" com um sorriso que ia de uma orelha à outra, até esqueceu a mochila no ônibus e uma menininha com a cara da Anne Frank veio trazer.
Voltamos pra casa e ele contou tudo, que a professora era o máximo, bem quieta e legal (sim, meu filho não gosta de pessoas muito infantis), que na escola tem muita coisa para fazer, que o parque é bem legal, pois ele pode explorar bastante e (pasmem) que não via a hora de voltar no dia seguinte! Fiquei em choque! Nem elogiei nem nada, fiquei quieta e disse que ainda faltavam uns dias pro fim-de-semana.
Espero que esse amor todo pela escola dure bastante, o que eu posso dizer é que ele foi direitinho hoje pra escola, só fez questão de assistir ao desenho Arthur, que ele adora.

terça-feira, 3 de março de 2009

Notícias do mundo de cá 2

Gente!!! Eu sobrevivi!!!
A mudança correu bem, tirando os acontecimentos de sempre, mas já estamos com tudo no lugar, só faltam 3 caixas de coisas miúdas, e assim que tudo estiver em ordem eu tiro umas fotinhas para vocês conhecerem o cafofo.
Eu estou mega feliz, estou amando cada cantinho dessa casa, tanto que tem hora que eu penso que é minha, mas é, quem tá cuidando sou eu...
O Arthur começou na escola hoje, nós fomos levá-lo e ele deve voltar de ônibus. Nem acredito que não vou mais passar o frio que eu passava pegando ônibus para ir e para voltar da escola.
Bom, então é isso, assim que eu arrumar tudo direitinho venho com fotinhas!
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Eu vou contar pra vocês uma conversinha que eu tive ontem com o Tutu na mesa, na hora do almoço.
Ele estava falando um monte de coisas em inglês e eu não tava nem prestando atenção direito, aí ele perguntou: "Não é mãe?"
Eu falei: "Éééé!!!"
E ele falou: "Não é, não!!! Não é?"
Bom nem sei o que era ou não era, mas virei pra ele e pedi pra ele falar em português, pois às vezes é difícil entender inglês, ainda mais quando estamos ouvindo música brasileira, e se ele um dia ele fosse aprender chinês e espanhol (sim, meu filho quer aprender chinês...) pra ter um monte de línguas era importante nuncar perder nenhuma. Pois bem, usei de todos os argumentos para convencê-lo da importância de continuar falando português e como último argumanto eu disse:
"Por um acaso você não é brasileiro?"
"Sim!!! Eu nasci no Brasil, mas tem hora que é difícil pensar em português..."
"Mas dentro da sua cabeça tem um monte de palavras em português, você tem que se esforçar. Seu cérebro não é brasileiro?"
"Sim, meu cerebro é brasileiro...mas eu acho que ele tá pensando que é canadense!"
Eu comecei a dar risada ele ficou bravo dizendo: "Isso é muito sério, não pode rir!"
Essa que me faltava, o cérebro do meu filho tá com crise de identidade!