sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Saudadezinha...

Tem dia que eu sinto um tipo de impulso, hoje eu estava com uma sensação de ir pra Vila Madalena, é muito estranho, parece que o dia fica com um clima de fazer alguma coisa, como se eu já tivesse feito algo num dia assim, pois bem num dia como hoje eu iria na Vila Madalena. Provavelmente em algum barzinho ou restaurante...
Os meus amigos devem estar pensando: "Ih, que lombra!".
Eu ando com uma saudadezinha de Sampa, de movimento, não sei se vocês entendem, movimento de gente circulando por todos os lados, encontrar gente que não via fazia tempo, essas coisas casuais.
Mas hoje é sexta-feira, dia mundial da cerveja, então vamos tomar uma, lembrar de coisas, rir e fazer com que a saudade se torne nostalgia, pois nostalgia é um pouco mais leve e a gente ri mais. É importante que a gente aprenda a lidar com a saudade, porque ela vai estar por aqui sempre, mas não preciso sofrer por isso, né?!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Olá minha gente!
Estou viva ainda, só um pouco preguiçosa...
Bom, posso dizer para vocês que a minha busca incessante por casas chegou ao fim. \O/Aleluia!!!
Eu estava vendo em um monte de sites, casas e mais casas, só que como nós só vamos mudar em março, estava difícil achar uma pra março ou que quisessem segurar pra gente, então o que eu mais via eram casas vindo e indo, só que a qualidade das casas estava baixando cada vez mais (na nossa faixa de preço).
Mas por fim, a casa que nós mais tínhamos gostado, foi a que ficamos. Eu fiquei muito feliz, pois eu me apaixonei por ela, porque é uma casa na nossa medida, bem dividida, mas pequenininha, com um basement termina e dividido também. Fica em um bairro legal, pertinho de onde a gente mora, então não vamos precisar mudar os nossos hábitos. A única coisa é que o Tutu vai ter que mudar de escola, mas nós já tínhamos falado pra ele que talvez tivesse que mudar e ele não achou tão ruim assim.
Ai, estou muito feliz!!! Espero mudar logo e quando estiver com tudo ajeitado coloco umas fotinhas do novo Cafofo dos Wallau pra vocês verem.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ai que falta do que escrever...
Bom, vamos lá!
Eu estava xeretando o orkut da minha prima, quando vi nos vídeos dela uma música que ela descrevia como: Musiquenha do meu coraçãozinho chorando, achei fofa a descrição e como a minha priminha tem alma Old School, só podia ser uma música que o meu coraçãozinho já chorou muito.
Ai essa música dá até vontade de estar na fossa só pra ouvir com os poros. Com vcs...CHICAGO!!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Olha eu aqui outra vez!
Hoje é dia de dicas, então vai aí uma dica pra quem está em São Paulo ou vai pra cidade, um bar de jogos de tabuleiro. Para quem como eu adora jogar com os amigos é uma ótima, poder sair um pouco pra tomar uma cervejinha e ainda jogar.
Quem conhece ou for até lá, depois me diz se gostou!

Para gostar de ler...

A Tania, uma amiga que está na espera para vir pro Canadá, me mandou um link de um site bem legal de incentivo a leitura, lá a gente pode ver clipes dos livros. Achei a idéia genial, e como sou totalmente a favor da leitura, resolvi colocar aqui pra vocês verem.

Taninha, muito obrigada! Beijo bem grande!!!

http://www.livroclip.com.br/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Adquirindo mais uma experiências, vendo pelo lado positivo, claro!


Hoje o Chinook foi embora, as temperaturas baixaram de 7 C para -13 C (com sensação térmica de -32C).

Como o canal do tempo é um grande aliado contra o mau tempo, olhamos assim que acordamos e já ficamos preparados para como eu ia buscar o pequeno na escola, decidi ir de táxi, pois o ponto onde eu espero o ônibus é descoberto e nesses dias, por as ruas estarem congeladas, o ônibus custuma demorar.

Chamamos o táxi 1 hora antes da saída do coisinho,esse ia chegar em 10 ou 15 minutos e chegou!

Entrei no táxi e falei o endereço. O motorista, querendo ganhar tempo resolveu dar meia-volta na frente da minha casa para pegar a avenida que vai pra escola, tudo normal, mas o carro atolou...

A rua nesses dias, por conta da neve, ficou com umas lombadas, formando duas valas onde passam os pneus, e como a neve congelou, essas lombadas viraram gelo. O táxi ficou atolado no meio da rua, atravessado.

O motorista, tentou de toda forma tirar o carro, mas nada adiantava, ia pra frente e pra trás e o carro só fazia derrapar, até que ele virou e disse: "Você sabe dirigir?". Eu disse que sim, então o homem me mandou ir pra direção que ele ia empurrar.

Engatei a marcha, acelerei e nada, tentei a ré e nada, a rua estava com o maior cheiro de pneu queimado...

A vizinha da frente veio nos ajudar, mas não resolveu nada. Até que o cara veio na minha casa e pegou a pá deu uma limpada, que nada resolveu...mas depois, xigando muito, na língua dele, ele cavou mais e o carro desatolou.

A gente estava um bagaço, super cansados e congelados, ficamos por volta de 15 minutos, que pareceram uma eternidade.

No final a única coisa que eu pude dizer, além de desculpas por ter feito ele passar por aquilo, foi que agora nós tínhamos mais uma história pra contar, ele concordou e me perguntou: "Você já tinha dirigido um táxi antes?". Eu disse que nunca, aí foi uma gargalhada só.

Esses dois fundinhos na neve são as marcas do pneu do táxi

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Flertando o Buda

Estamos em uma fase meio estranha aqui no cafofo dos Wallau, a crise econômica mundial (desgranhenta!)veio bater na nossa porta, mas é claro! é a nossa cara passar por situações de risco nas Terras do Norte.
Bom, eu estava a beira de um ataque de nervos quando uma onda zen do tipo (minha conciência falando): "Mona, para tudo e comece agora uma limpeza da casa e do espírito.".

Bom, com a minha consciência eu não brinco, ela é meio rebelde e para me por pra baixo não precisa de muito. Fiz a maior faxina do século, arrumei tudo, sempre pensando em coisas lindas pra trazer um monte de energia positiva.

Acabei o meu dia de Maria (que me perdoem as Marias) e fui procurar sobre budismo na net, coisa que eu já estava afim de procurar desde que eu formulei a minha teoria religiosa, que é meio estranha, mas como não sou a única estranha no mundo resolvi procurar sobre, e só faltava o budismo pra ver se tinha alguma relação. Na verdade eu acho que sou a reencarnação do Buda, porque estava tudo lá, timtim por timtim.

Pronto, agora não sou mais uma sem-teto religiosa, que era como eu me sentia, também não posso me dizer budista, pois minha conciência ainda é muito rebelde e precisa de muita meditação pra ver se manera nas neuras, mas posso dizer que estou flertando o Buda. hahaha.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Genteeee!!!!
Hoje é o meu aniversário!!!
Êeeeee, parabéns para mim!!!!!
Ai, eu gosto de fazer aniversário, é uma pena que a gente tenha que envelhecer para isso, mas eu já resolvi esse problema, estou passando Renew (não é uma propaganda!).
Eu não sou muito fã de festa de aniversário, porque sempre fica aquele clima de canto parabéns pra mim, ou fico quieto, bato palma ou só os outros? Ah, muita confusão...então o que vale é achar legal e só.
Eu sou tão ruim pra esse lance, que no meu aniversário de 15 anos todo mundo aproveitou a festa e eu fiquei do lado de fora conversando com uns meninos que foram de bicão. Eu entrei na hora dos parabéns e as fotos são medonhas, porque eu estou com cara de quem não queria estar daquele lado da mesa. Dá vergonha!
Ah, mas eu estou feliz, porque é sinal de que um monte de coisas aconteceram e um monte de coisas vão acontecer, também fico curiosa em saber qual a mudança que vai acontecer comigo esse ano, porque sempre tem alguma coisa acontecendo e basta a gente se conhecer pra saber disso.
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Agora um recado pra minha mãe:
Manhê, parabéns!!! Mandou bem em todos esses anos.
Se eu sou uma pessoa feliz, se estou no mundo sem medo é tudo porque você me ensinou, porque você confiou em mim, porque acreditou em mim.
Obrigada por esses 31 anos, obrigada por todo colo que você me deu e me dá (mesmo por telefone).
Te amo todo dia e toda hora, cada vez mais!
Sua filha de 31 anos. Soraya.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um passeio meio atrapalhado

Eu sou uma pessoa sem noção, quando me dá na telha de fazer algo eu vou e faço, não penso muito em mais nada, só vou. Pois bem, ontem foi um desses dias...
Ontem estava um dia lindo e morno (warm, como o pessoal diz por aqui) com um Sol maravilhoso, então fui buscar o Tutu na escola e decidi ir na livraria comprar um livro sobre como montar pontes, que a professora dele está usando com a classe e que ele está adorando.
A livraria fica perto de casa, se for de carro, mas de ônibus (que é o meu caso) fica longe, pois o ponto é no meio de um nada gigante rodeado por lojas, no Signal Hill.
O ônibus que ia pra lá, que é o mesmo que eu vou pra qualquer canto, demorou um tempão pra chegar e quando chegou estava lotado (o que não era um bom sinal), mas o Tutu queria muito ir na livraria, então mantive a idéia. Chegamos na livraria e não tinha o livro, então fiz a encomenda e deixei pago, saí com mais uns livros de colorir e uma criança feliz.
Não sei que horas eram, o celular estava com o Ravi e eu estava com uma sensação de que ele estava preocupado. Chamei um taxi, mas esse ia demorar 1 hora pra chegar. Aquilo não era um bom sinal...
Fui pro ponto de ônibus que estava vazio (isso também não era um bom sinal). O Tutu estava com fome, também já era de noite, então fomos no Subway em frente ao ponto e quando estava fazendo o pedido o nosso ônibus passou. Bom, se tá no inferno abraça o capeta...
Sentei pra comer sempre de olho no ponto e morrendo de preocupação, pois se eu saísse pra procurar um telefone o ônibus podia passar, porque aqui é o lugar mais difícil de se encontrar um telefone e um banheiro públicos, um telefone público, com um banheiro, em frente a um ponto de ônibus, esquece, é miragem.
Fomos pro ponto e passaram, a partir da hora que eu resolvi contar, 10 ônibus fora de serviço, a essa altura, eu que tinha ido com uma roupa quentinha, mas para um dia de sol, já estava congelando, o Tutu não tava nem aí, pois eu coloquei toda a roupa que ele estava usando de manhã, quando ainda estava frio.
Quando o ponto já estava lotado e ninguém mais sabia que horas o ônibus ia chegar ele chegou, quando eu cheguei em casa estava tudo aceso. A única coisa que passou pela minha cabeça foi: Deu merda!
Bom, depois de um tempo o Ravi chegou, com um olho arregalado, já tinha ligado pra polícia, pra Cecília, pro Papa, pra todo mundo. hahaha.
Será que é tão raro assim eu dar uma voltinha que o sequestro de um ônibus no Canadá é mais provável? Acho que eu preciso sair mais e, CLARO, comprar um outro celular. ;)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Minhas resoluções

Eu estava pensando na minha resolução desse ano, ela não tem nada a ver com listas, mas sim o que eu quero para mim esse ano.
Sendo assim, eu decidi que o que eu mais quero é me manter FELIZ, estar feliz comigo mesma, aceitando melhor as minhas falhas. Também quero estar em EQUILÍBRIO para conseguir analisar as coisas a minha volta, aceitando melhor a desordem das coisas.
O ano passado foi como um turbilhão de emoções, acho que o primeiro ano fora do país e longe da família é sempre meio complicado, a gente tenta de todas as formas se adaptar a nova realidade, quer que isso aconteça num estalar de dedos, sem parar pra pensar que para nós estarmos bem em nossa vida antes daqui, no Brasil, passaram-se muitos anos, nascemos, crescemos, e tudo isso com o respaldo de um adulto para nos guiar. Para as coisas se ajeitarem, levam anos, e é preciso muita PERSEVERANÇA, essa eu também quero! Esse ano vou mais devagar, vou prestar atenção nos meus problemas e fazer de cada um uma fonte de aprendizado, quero ter INTELIGÊNCIA. Quero HUMOR, poder dar risada das coisas inclusive de mim mesma e das coisas que sairão de um jeito diferente. Também quero ter PACIÊNCIA para esperar as coisas acontecerem, pois o tempo não é decidido por mim, o mundo tem um ritmo e é preciso respeitar esse ancião.
Espero que eu consiga realizar, pelo menos em parte, a minha resolução desse ano, e que essa resolução esteja comigo pelo resto da minha vida.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

8 anos de Casamento! E um post gigante em comemoração.

Hoje é o meu aniversário de casamento, 8 anos, até que enfim saímos dos 7 anos!
Eu achava que esse negócio de crise dos 7 anos fosse bobagem, mas não é não, em grande ou pequena escala esse lance acontece e é bem sinistro, mas o que importa é que nós saímos!
O meu casamento foi algo que surpreendeu até a mim, pois eu sempre tive orgulho de dizer que não me casaria por nada nesse mundo, que tudo o que eu queria era encontrar um pai pra um filho, meus pais ficavam chocados com a ousadia, mas tudo bem, adolescentes estão por aí pra balançar as estruturas e eu não fui diferente.
Um dia eu e o Ravi fomos em uma balada no Guarujá que tocava pagode, som que nós detestamos e que detestávamos ainda mais na ocasião, eu fui por causa de um carinha que era nosso amigo e que não me dava a menor bola e o Ravi foi porque tava afim de sair. O cara deu a maior sumida e, eu e o Ravi, ficamos no balcão do bar tomando cerveja e falando mal do lugar, de repente percebi que estava totalmente bêbada e que passei a noite num balcão, maior fim de carreira, o Ravi que no mesmo momento percebeu que a noite dele não tinha sido muito diferente, virou e lançou a sua maior pérola:
- A noite tá uma merda, né?! Então, já que a gente não tá fazendo nada, vamos ficar pra salvar a noite?
O Ravi era um dos meus melhores amigos, não era possível que ele estivesse falando sério...
Bom, fiz o teste dos números pra ver se ele estava muito ou pouco mal e ele passou, conclusão, ficamos, e claro, depois pedimos a chave do carro do amigo pra sair daquele lugar e fomos pro carro dormir (só dormir!) pois estávamos muito bêbados pra ficar em pé em qualquer lugar.
No dia seguinte foi estranho, mas continuamos sendo amigos.
Em mais um dia no Guarujá, junto com alguns amigos eu perguntei pro Ravi se ele tava afim de ser pai do me filho, ou filha, nada de casamento um filho e nada mais. Ia nascer em 2001 e ia se chamar Odisséia, que nome horrível, coisa de buteco!
Isso tudo aconteceu em 1997, em janeiro de 1998 eu resolvi chamar o pessoal pro meu apê em Serra Negra, o Ravi ia fazer aniversário, então iamos aproveitar pra comemorar por lá.
Um dia antes de irmos o Ravi juntou os amigos dele de escola e o pessoal do escoteiro (grupo que eu fazia parte) e fomos pra um boteco cantar parabéns, foi aí que eu conheci os amigos dele que são nossos amigos até hoje.
No outro dia fomo pra Serra e quando eu ia pedí-lo em namoro ele fez isso (caraca, a maior vergonha, seria bem mais simples se eu tivesse pedido) eu aceitei! e isso faz 11 anos!
Em outro dia de balada, decidimos ficar noivos, meio tirando sarro, pois todos iam ficar surpresos que nós, o casal mais sem noção ia ficar noivo, e ficamos, tudo direitinho, família reunida, flores, tias e pedido pro papai. Quase morri de vergonha e me enfiei embaixo da mesa, literalmente. Não gosto muito desse negócio de pedir na frente de pessoas, digo logo, não gosto que me peçam nem bala na frente dos outros, o melhor é fingir que eu não estou ali. Isso aconteceu em março de 2000.
Em abril nós fomos pra Monte Verde, a primeira vez que viajamos só nós e aí decidimos casar. Eu que sempre fui meio "porraloca", mas nunca gostei de supresas e de surpreender, escrevi uma carta pros meus pais, que estavam indo pro Ceará no mesmo dia, falando que ia viajar com o Ravi pra Minas, mas que eles não se preocupassem, coloquei na mala e quando a minha mãe chegou leu e ficou horrorizada, ela me ligou e disse que não me deixava ir e eu, claro, não pude perder a deixa: "Como você vai fazer pra me impedir?". Mas eu a acalmei e fui pra minha viagem.
Quando nós voltamos falamos que íamos casar e morar em Sampa.
Se a gente tivesse o poder de ler o balãozinho de pensamento dos pais eu sei que leria:
Mãe: "Caraca! Tá grávida!".
Pai: "Filho de uma rapariga, catou minha filha e embuxou".
Mas nada disso aconteceu.
Alugamos um apê no Cambuci em São Paulo em outubro e fomos colocando cada coisinha no seu lugar, aos poucos foi ficando com cara de casa.
Fomos falar com o pastor da igreja Luterana para ver se ele casava a gente na igreja, papo vai, papo vem, e de repente a conversa ficou teológica demais, conclusão, não podíamos casar na igreja, mas fizemos um bom amigo.
Voltamos pra casa dos meus pais com a maior cara de velório sem piada, meu pai entendeu que era uma questão de convicções e disse que ele mesmo abençoava a gente.
Em janeiro de 2001, dia 13, às 7:30 pm, nós casamos na União Portuguesa em Santos, com direito a música do Gladiador e tudo (como dizem os nossos amigos.hahaha). A festa foi bem legal, tinha um monte de gente querida e um monte de gente que a gente conheceu na hora, como é o caso da Lucíla, que foi de bicão, junto com uma conhecida nossa, e que se tornou uma grande amiga.
Nosso casamento teve de tudo, amigo bêbado fazendo confusão, criança descalça, neguinho caindo da cadeira, priminho pequeno dançando com a noiva, valsa, gente chorando, madrinha ajudando a noiva a fazer xixi, como diz o filhote, só faltou ele!
Mas o principal de tudo é o que vem acontecendo, a felicidade, uma coisa que não vai acabar nunca.
Ah, mas fica o aviso: EU AINDA QUERO CASAR NA IGREJA, VIU?!!!
hahaha. Quem sabe um dia...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tudo calmo no fronte.
O Tutu foi para a escola hoje, fez um showzinho, mas no final foi direitinho.
Fui buscá-lo na escola e adorei voltar a sair na rua, andar de ônibus, ver as pessoas, tudo isso me faz muito bem e ajuda a acalmar as ansiedades.
Adorei rever os pais na escola, as crianças e. como elas crescem rápido, nós ficamos sem ir à escola por apenas umas semanas e eles cresceram tanto...
Também adorei ver a minha amiga querida Serap que tinha ido para a Turquia, sua terra natal, por conta de uns problemas, percebi que ela está bem mais relaxada, pois faziam 6 anos que ela não visitava a família e o Gengiz, o filhotinho dela, nunca tinha visto os parentes.
Fiquei bem feliz quando voltava pra casa, pois no caminho o meu pequeno pegou a minha mão, me fez abaixar segurando o meu rosto (um jeitinho que eu adoro!) e disse que gostou muito de ter ido pra escola, ele estava muito feliz. Senti que ele estava me agradecendo por ter insistido.
Engraçado ficar tanto tempo com ele em casa, porque estava tudo tão quieto e calmo, que me deixa um pouco triste. Ele é meu amiguinho, meu companheirinho.
Bom, agora ele já está dormindo e espero que tudo de certo amanhã.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Caraca, essa noite foi horrível, ninguém conseguiu dormir, tamanha a ansiedade pelo reinicio da rotina, o Arthur chorou porque não quer mais ir à escola, pra falar a verdade, ele acordou no domingo já avisando, levantou algumas vezes durante a noite e chorou horrores essa manhã, nós sentamos para conversar e, ele chorando, ele acabou ficando. Tive uma conversa séria com ele sobre escola, ele me disse quais os problemas que ele tem, as dificuldades e hoje ele vai ficar fazendo lição comigo.
Eu tive muita dificuldade no segundo ano primário (que mudou de nome e eu não sei qual é) eu era imatura e provavelmente já tinha problemas de visão, então a segunda série para mim foi uma tortura, tinha dias que eu me trancava no banheiro ou ficava zanzando pela escola, até tentava achar um jeito de fugir. Conclusão, reprovei em matemática, já que os números não tinham muito sentido, nem juntos, nem separados.
Na última reunião na escola a professora me disse que o Arthur era bem imaturo, mas no caso dele as letras não fazem muito sentido. Ela me mostrou o caderno dele e o que eu vi foram um monte de letras espalhadas no papel ora do jeito certo, ora de trás para frente, ele tem tentado ler mas o que ele faz são apenas sons, e como ele diz elas não se juntam.
Por outro lado, ele tem achado muito fácil entender as contas, fica o tempo todo somando (só somando, é claro!) arruma mil formas de chegar em determinado número.
Puxa, estou bem chateada, não porque queria que o meu filhote fosse o primeiro da turma, mas porque eu queria arrumar uma forma de fazê-lo aprender...
Bom, mas eu consegui me entender com os números, ganhei prêmio na escola e até já trabalhei no faturamento de um hospital, vou conseguir arrumar um jeito de ajudar o filhotinho!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Salve 2009!
Nosso Ano Novo foi muito legal, nos divertimos bastante, com amigos queridos e pudemos fazer algo diferente em família. Nós já estávamos com saudades de viajar, pegar uma estradinha, dormir fora de casa, tomar banho em outro banheiro e, principalmente, não nos preocuparmos com a bagunça.
O Tutu estava tão ancioso que acordou às 6:00 am, sendo que íamos sair às 12:00 am.
Nós já tínhamos ido pra Canmore antes, mas nunca para ficar e foi bem interessante. O mais legal era ver o pessoal de pijama no café-da-manhã, as pessoas aqui são muito desencanadas, quando a gente ia pra hotel no Brasil era um desfile de moda, nem repetir biquini as pessoas repetiam...
Foi maravilhoso também passar o Ano no quarto do hotel com todo mundo junto, dando risada e o melhor amontoado na cama.
Essa foto eu peguei (furtei!) da Bruna, enteada da Eliane, blogueira:


Ps: a Georgia que bateu a foto