terça-feira, 30 de setembro de 2008

OOOOOiiii

Quem é vivo sempre aparece, e eu apareci!

Estou na maior correria para a minha volta ao lar, também estou tentando encaixar as coisas que eu quero levar, só quero ver se cabe...

A maioria das coisas que eu estou levando são livros e umas coisas pra casa.

Falando em livros, me lembrei de letras, que me lembraram que agora a Língua Portuguesa sofreu uma reforma, que mudou as regras antes conhecidas, não que as regras tenham sido totalmente mudadas, mas muitas coisas que antes eram usadas à partir de agora caem em desuso, as novas regras estão aqui. Então, pessoal que está fora do país e que não está em contato constante com a nossa língua, tem que estudar (e isso inclui essa que vos escreve!).

E eu estou por aqui, terminando os preparativos e louca pra conseguir um livro seguindo as novas regras!

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Ah, esqueci de contar! Fiz as minhas novas tattoos, uma no braço esquerdo e outra no direito, estou tão feliz!!!

Olha uma delas aí:

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O que acontece quando o plano de uns não é o plano de todos?

Muitas vezes, os nossos pais fazem planos pra toda a nossa vida... pois é isso aconteceu comigo!
Bom, nesses dias eu tive uma conversa com os meus pais sobre responsabilidades e mais uma vez a questão que mais me assombra veio a tona: "Quando você vai voltar da sua aventura e tomar conta das suas coisas?". Minhas coisas?! Eu não fiz nada, ainda!
E aí vem a série de argumentos que também fazem parte da minha história de vida:
* Um dia nós temos que descansar!
* O seu pai já está ficando velho!
* Eu vou parar de trabalhar com 65 anos e só faltam 3 para isso!
O pior é que ainda querem te fazer pensar que estão sendo generosos te dando mais 3 anos para viver essa aventurazinha.
Ora pois!
Mas até que foi bom ouvir tudo isso, pois só me deu mais energia para poder mostrar o meu ponto de vista. Nessa hora eu me senti a pessoa maior do mundo, imagine você uma pigméia de 1,60m virando um gigante, pois foi o que aconteceu, e eu nem precisei levantar do sofá e nem levantar a voz, que era o que eu mais temia (por vezes o meu gênio é incontrolável!).
A conversa girou em torno da hipótese, mais que comprovada, de que nós simplesmente não queremos tomar conta de nada, o que levou os meus pais a um estado de choque que os fez ficarem quietos ( o que é um milagre!), mas com muito tato falei de coração sobre tudo o que eles já tinham nos dado e que eles nunca perceberam.
Sou eternamente grata pela confiança que eles sempre depositaram em mim e por terem me feito tão confiante a ponto de não enxergar barreiras por esse mundo, sou grata por saber que eles sempre investiram em mim, quando a minha mente perturbada, descobre mais uma faculdade ou curso que eu tenho vontade de fazer, e por nunca jogarem na minha cara as vezes em que as abondonei, porque sabem que tudo é aprendizado, e até mesmo por confiarem a mim o esforço de tantos anos de trabalho, mas o que eles me ensinarem de melhor foi que, como eles fizeram tudo, eu também tenho uma capacidade infinita de criar, trabalhar e viver com isso.
Pedi mil desculpas, mas falei que eu nunca seria uma pessoa realizada se tivesse que dar continuidade, pois sempre teria a responsabilidade de prosperar em algo do meu pai e isso pode ser cruel, pois se eu não conseguir terei que viver com essa culpa o que me deixaria uma pessoa infeliz.
Também disse o que me faria uma pessoa ainda mais feliz, que era vê-los aproveitando a vida, porque tudo o que eles fizeram lhes dá o direito de viver da melhor forma possível e principalmente, vendo o quanto a gente cresceu.
Por fim, o meu pai agradeceu por eu ser o que eu era hoje e por eu deixá-lo me conhecer.
Sim, os meus ideais são um grande patrimônio e eu espero poder dar ao meu filho!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Às vezes, me dá uma vontade incontrolável de arrumar o mundo, só que é difícil ou impossível, mas arrumar a vida de pessoas que a gente gosta não é tão difícil assim, só é complicado quando a pessoa vê uma opinião diferente como algo que vai contra ela, e é exatamente esse o problema que estou vivenciando.
A minha família é super passional, chora atoa, ri alto, fala besteira e se abraça, tudo ao mesmo tempo, um verdadeiro hospício mexicano.
Bom, desde que eu cheguei estamos tentando arrumar umas pendências, deixar clara a visão de cada um, apontar erros e achar soluções, mas o negócio é que parece que cada um tá falando de uma coisa, uns falam de empresa, outros falam de filhos e outros de gastos com faculdades, já pensou que conversa de louco, e o pior é que a minha opinião sempre parece a que difere de todos, acho que por eu estar morando longe, tenho uma visão do lado de fora.
Bom, acho que esse post também está parecendo um papo de louco, né?! Mas o negócio é assim, meu pai tem uma empresa e nós temos que conversar sobre ela, modernizar, achar as falhas, etc. Conversa essa que vem acontecendo desde o Canada, por telefone e que me rendeu boas noites sem dormir.
Também tenho conversado sobre a minha sobrinha, quem vem passando por uma crise de identidade por conta da separação, e os problemas da minha princesa me afetam dos pés a cabeça. O duro é provar pra esses malucos que ir em psicologo não é coisa pra louco e, sim pra não ficar louco.
Junto com tudo isso tentar ignorar as opiniões ignorantes sobre o fato de você gostar de ler, escrever, pesquisar, fotografar, porque as pessoas acham que você está se alienando, sem perceber o quanto você está enriquecendo.
Ainda bem que hoje é sexta-feira e eu devo ir para outra baladinha estranha dar umas risadas.
O Raw tá fazendo a maior falta!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ontem eu fui pra Sampa com os meus pais, nós fomos pro Centro e ficamos no Mercado, foi a primeira vez que eu fui naquele lugar, já tinha ido várias vezes para a 25 de março e passado pelo Mercadão muitas outras, mas nunca tinha entrado.

Demos muitas voltas por lá tentando achar um lugar para estacionar e finalmente achamos bem em frente ao Mercado.

Foi ótimo, pois todas as vezes que eu fui, eu estava dirigindo, mas dessa o meu pai estava dirigindo, aí pude olhar vários detalhes e tirar umas fotocas. Fiquei em estado de contemplação total, como dizem por aqui: Brisei!

Entramos no mercado e eu queria tirar foto de tudo, frutas, azeites, vinhos, temperos, gente, tudo! Fora os detalhes na arquiterura, que cada vez que a gente olha percebe uma coisa nova.

Almoçamos em um restaurantezinho bem brasileiro com comidinhas perfeitas para todos os gostos, até para o do meu pai que é bem nordestino, ele comeu Cabrito, o seu prato favorito, e eu um Filé Mignon de tirar o chapéu. Depois fui dar uma volta e dar uma olhada nos vinhos, fiquei na porta por mais ou menos uma hora só tentando assimilar aquela mistura estranha de prédios mal cuidados com arquiterura de época, gente bem vestida com vendedores ambulantes e todas as cores, como a de um prédio listrado de várias cores que mais parecia uma homenagem aos gays e que ficava fazendo um pano de fundo para os prédios cinzentos.

A minha mãe e a minha prima foram as compras, porque a minha mãe vai começar a atender crianças no consultório e precisava comprar uns brinquedos. Eu nem pensei em sair daquela porta, estava curtindo tudo aquilo e como o Tutu estava com preguiça ficamos por lá mesmo, só mais tarde nós fomos dar uma volta no quarteirão e ele ganhou mais um trenzinho (a visão seletiva dele tem o poder de achar trenzinhos até naquele paraíso das muambas!), depois voltamos ao estacionamento e o pequeno e a Bebela ficaram no carro brincando.

Eu e o meu velhinho ficamos sentados em uns banquinhos na calçada vendo a desenvoltura do pessoal que trabalha por lá. O pessoal anda de bicicleta com uma pilha de caixotes entre os carros na maior velocidade, enquanto os tiozinhos passam com carrinhos com caixas de frutas, mulheres passam ensacoladas e manobristas vão e vêm com carros nos estacionamentos. Um verdadeiro caos, mas que para quem está sentado parece uma cena de desenho, as personagens desse caos têm até cara de desenho.

Ai, amo muito tudo isso!

Nem as lojas de bolsas me tiraram desse estado de graça, uma pena que não tivesse alguém comigo que conseguisse me entender melhor. Agora estou me programando para ir ao Centro de Santos, que é outra preciosidade.


domingo, 7 de setembro de 2008

Que engraçado, passei o final de semana mais intenso do meu último ano, mas tinha a impressão de que estava sonhando, tive vontade de ficar em um canto onde pudesse ver tudo como um telespectador e, claro, tive vontade de fotografar até quando tinha preguiça.
Na sexta-feira eu fui pra São Paulo, com a Alê e lá nós encontramos o Rapha, o Fabrício, o K.belo e mais tarde a Cinara (a Sabrina foi pra Pindorama) em um bar chamado Roda Viva, um lugar escondidinho na Vila Madalena e com um repertório musical do Chico Buarque, com pitadinhas de uma MPB de qualidade. As pessoas que estavam por lá pareciam que tinham saído de um gibi. Pessoas descoladas e que catavam todas as músicas como se tivessem escrito, no final já estava tirando fotos até do casal da mesa ao lado e já estava até trocando dicas de novos bares com uma gigantona que eu conheci no banheiro. Me senti como se estivesse em casa.
Dormi no apê do Kbelo e da Sá, que por sinal está muito lindo, super casinha, tem até plantinhas o que para mim é um sinal de que é uma casa de verdade.
Nem vou dizer que não sabia como tinha chego na casa deles, pois vocês iriam ficar com uma impressão errada de mim. hahaha. É eu realmente aproveitei de corpo e alma, o duro é que o corpo sentiu no dia seguinte. hahaha.
No sábado o meu irmão apareceu e me chamou pra ir em uma balada de velhotes, que a princípio me parecia uma roubada, mas no final foi maravilhoso. O show que fomos era de uma banda que a minha mãe curtia no tempo de juventude e que continua tocando e mandando muito bem.
Esse show aconteceu no Clube dos Ingleses e a banda era Blow Up. Eles tocaram Bee Gees, Pink Floyd, entre outras bandas que eu não sei o nome, mas conheço as músicas. O melhor da noite foi o fato de estar entre pessoas mais velhas e que não têm o menor medo de ser feliz, o pessoal se acabava no salão dançando de rosto colado, ou fazendo passinhos da época e dando uma baita lição nessa juventude que gosta de rotular as pessoas, sem perceber o quanto estão perdendo.
Bom, vocês devem estar se perguntando onde estava o filhote enquanto a mamãe aqui estava na gandaia, eles estava aproveitando as vovós e a priminha. Sentiu um pouco de falta de mim, mas isso só durou um segundo, pois logo ele já estava em uma boa brincadeira.
O final de semana foi maravilhoso, o Ravi fez a maior falta, mas estou muito feliz por ter encontrado uma parte de mim que tinha ficado por aqui e, o melhor, percebi que posso encontrar essa minha parte toda vez que vier.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O que fazer quando o tempo corre???

Não sei o que acontece, mas quando a gente está louco para vir parece que o universo conspira contra a nossa vontade e faz tudo ir bem mais devagar do que gostaríamos, por outro lado, agora que estou aqui o tempo parece estar escorrendo pelos meus dedos. Eu sei que ainda falta tempo para eu ir, mas o lance é que todo mundo trabalha, então só posso contar com os fins-de-semana para fazer tudo que eu gostaria, acho que eu tenho que fazer um curso de administração, mas não é de empresas, sim de tempo. Será que tem algum curso desses?
Eu estou com vontade de ir pra São Paulo nesse fim-de-semana, na sexta a noite para uma baladinha e já estou preparando o ânimo da moçada por aqui, ou melhor, da velharada, porque os meus pais vão ter que ficar com o pequeno, mas o problema é que os meus pais são bem mais baladeiros do que eu, então tenho que falar com uma semana de antecedência e mesmo assim corro riscos de perder a minha baladinha. O meu pai pareceu não gostar muito da idéia, mas como eu não perguntei e sim fui dizendo que já tinha combinado com o pessoal, ele ficou meio sem-graça...
.......
Antes de ontem eu falei com o Ravi pela cam e foi bem engraçado, pois nunca tinha visto a minha casa pela cam e bateu a maior saudade, até o Tutu falou que a gente já podia ir embora, mal sabe ele, que voltando, vai ter que ir para a escola, mas o moleque é tão chato com escola que quando a gente vai passar em frente uma aqui em Santos, faz toda a questão de atravessar a rua e dizer que escola é o lugar mais chato do Mundo!!! Acho que se ele tivesse um tomate na mão era capaz de jogar no muro da escola. Que horror!
Mas eu estou tentando, devagar, fazer com que ele pense, pelo menos, nos amiguinhos e isso ele missa* bastante.
Bom, mas enquanto isso vou curtindo os meus dias entre espirros, tosses e muita comidinha.
Por falar em comidinha, tenho comido todo dia uma coisa diferente e a minha mãe tira o maior sarro da minha cara, falando que vai me dar um vermífogo, porque eu estou parecendo criança lombriguenta. hahaha. Mas eu nem ligo, pois vou ficar uma ano sem comer as iguarias culinárias da minha terrinha, então estou, literalmente, tirando a barriga da miséria, e também nem vou me preocupar com os quilinhos a mais, porque eles vão ficar bem escondidinhos durante esse longo inverno que terei pela frente. hahaha.
*missa: do verbo missar. Derivado abrasileirado do verbo inglês to miss, cujo significado é sentir saudade

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

37 graus!!!

Hoje eu acordei com um calor de matar, depois de um tempo a minha mãe chegou e disse q tava super quente na rua. Eu achei que só estivesse quente, então me arrumei, arrumei o Tutu e fomos na casa da minha madrinha andando pra depois ir ao shopping. Saindo de casa já deu aquela preguiça, andamos uma quadra e parecia que tínhamos andando umas 10. Fui na madrinha, deixei a lembrancinha dela na portaria e fomos ao shopping, quando estávamos atravessndo a rua olhei para o termômetro de rua e estava marcando 37 graus, acho que olhar esses termômetros só piora, senti um calor instantâneo no exato momento, mas tudo bem eu já estava na porta do shopping.
Comprei umas roupinha (que por sinal me pareceram estar bem mais caras do que a um ano atrás), comprei batatinha e refrigerante pro Tutu e comi um delicioso Petit Gateu (não sei se escreve assim).
Saindo do shops parecia que tinha um aquecedor na porta, mas ele ia seguindo a gente, pois o calor não passou depois de eu ter saído dela. hahaha.
Vim pra casa de taxi, com um menininho mole de calor do meu lado. Nunca foi tão bom estar em casa!!!
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Coisa engraçada, um pouco antes de escrever isso que está aí em cima eu subi para os quartos para fechar as janelas, pois estava ficando escuro e eu achei que ia chover.
Acabei de escrever e me veio um pensamento: "No verão aqui anoitece na mesma hora de sempre, então que horas deve ser?". Olhei o relógio e vi que eram 18 h, hora de anoitecer, não era chuva, era noite. hahaha.
A minha cabeça está quase tão confusa quanto a do Tutu...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Atchimmm!

Por aqui estamos curtindo muito, até estamos curtindo as nossas gripes, ninguém merece!
Nesse fim-de-semana foi o aniversário da Tatá, vieram os meus primos queridos, muitos amigos e até eu que não sou das mais sociáveis curti bastante. Também vi os nossos amigos de apelidos inusitados, menos o K.belo e a Sá. No domingo a minha sogra veio com o meu cunhado e o Tutu pode matar a saudade do tio-padrinho, a minha sogra ficou e fomos para a praia com a minha mãe para podermos tomar um solzinho. O Tutuzinho brincou na areia e até colocou o pezinho na água, fez castelinho de areia e eu pude tirar muitas fotinhas.
Na volta o filhote reclamou de dor de cabeça e nem quis ir na padaria (só podia estar mal, mesmo!), quando chegamos em casa ele já estava com febre e essa só passou na madrugada. Ele acordou com um pouco de febre, mas logo melhorou.
Espero que essa maré passe logo, pois estou louca para levar o pequeno pra vários passeios!