sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008


Não sei se vocês repararam, mas eu sou muito fã do Chico Buarque, hoje eu passei o dia todo ouvindo suas músicas e cada vez eu fico mais admirada da capacidade de uma pessoa de traduzir a alma das pessoas, principalmente das mulheres.

Eu nunca ousei tentar escrever alguma música ou, se quer, escrever uma poesia, ouvinda as músicas dele me sinto mais incapaz ainda, mas ao mesmo tempo tenho a impressão de que se eu fosse escrever aquela música teria que ser daquele jeito.

Outra coisa que me impressiona é a capacidade de fazer trocadilhos e rimas, com tamanha desenvoltura e métrica, de babar.

Estava pensando se eu o visse na rua como seria, porque não existe nenhum artista que me fascine mais, tinha a Cássia Eller, mas essa se eu encontrar eu saio correndo. hahaha. Que maldade. Mas ele, eu acho que entro em parafuso.

Encontrar pessoa famosa é bem estranho, todas as minhas experiências foram estranhas. Uma vez eu estava num cinema em São Paulo, na Paulista, para ser mais exata, e vimos o Maurício Kubrusli, olhei para ele e cumprimentei, como a uma pessoa que não via fazia muito tempo, depois me caiu a ficha, fiquei super envergonhada...

Na última Bienal do livro de São Paulo, eu e o Arthur estávamos andando por lá e de repente o Tutu avistou a Mônica e o Cebolinha, ficou super agitado, então fomos vê-los, daí eu olhei para o lado e vi um cara de sombrancelhas juntas e pensei: "Conheço esse cara...", dei um oi pensativo e fui olhar o que tinha atrás, era o estande da Turma da Mônica, peguei um livros bem legais, fui pagar e a moça do caixa me deu um papelzinho, então eu perguntei, para que servia o papel e ela me olhou com uma cara meio estranha e falou: "Para pegar o autógrafo do autor desse livro que você comprou e do Maurício de Souza", bom nem preciso dizer que fui para a fila com uma cara de bolinho, quando eu cheguei no Maurício de Souza, ele não teve a menor dúvida em perguntar: "Lembrou, né?!". Nunca fiquei tão sem-graça.

Mas tenho certeza de que se eu encontrasse o Chico eu ia lembrar, talvez eu achasse que fosse algum amigo das antigas, talvez ele acreditasse e a gente até que podia tomar um choppinho, né?! Mas aí já é viagem demais.


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